QUANDO A ESCOLA NÃO PROTEGE

VIOLÊNCIAS E INVISIBILIDADES NOS PROCESSOS DE ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS TRANS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.19920

Resumen

O cotidiano de pessoas trans, incluindo o seu acesso e permanência na escola, é comumente marcado por impedimentos, violências e violações de direitos. Este artigo objetiva compreender os percursos construídos por pessoas trans durante suas trajetórias escolares. Trata-se de pesquisa qualitativa, seguindo os preceitos do método de história oral de vida, onde realizou-se entrevistas com 14 pessoas autoidentificadas como trans. Os resultados apontam para experiências escolares marcadas por violências físicas, simbólicas e institucionais, destacando-se a regulação de corpos em espaços como banheiros, atividades e uso de uniformes. Por outro lado, verificou-se acolhimentos, ainda que pontuais e não institucionalizados, expressos em relações interpessoais. Conclui-se que a escola opera como espaço regulador de gênero e sexualidade, reproduzindo desigualdades, mas também como possível território de resistência, desde que respaldada por políticas públicas efetivas de inclusão e reconhecimento da diversidade.

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Biografía del autor/a

Ana Carolina de Souza Basso, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Docente do Curso de Terapia Ocupacional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do rio de Janeiro. Graduada em Terapia Ocupacional pela Uncisal, mestre em enfermagem pela USP e doutora em Terapia Ocupacional pela UFSCar.

Késia Maria Maximiano de Melo, Universidade Federal de Santa Maria

Késia Maria Maximiano de Melo. Professora Adjunta do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Graduada em Terapia Ocupacional pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" e doutora em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos.

Waldez Cavalcante Bezerra, Universidade Estadual de Ciência da Saúde de alagoas

Professor Titular da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). Graduado em Terapia Ocupacional pela Uncisal, especialista em Educação em Direitos Humanos e Diversidade pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), mestre e doutor em Serviço Social pela UFAL.

Publicado

2025-12-13

Cómo citar

DE SOUZA BASSO, Ana Carolina; MAXIMIANO DE MELO, Késia Maria; CAVALCANTE BEZERRA, Waldez. QUANDO A ESCOLA NÃO PROTEGE: VIOLÊNCIAS E INVISIBILIDADES NOS PROCESSOS DE ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS TRANS. Diversidad y Educatión, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 2477–2503, 2025. DOI: 10.63595/dedu.v13i2.19920. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/19920. Acesso em: 15 dic. 2025.