“A MULHERZINHA VAI ESCREVER”
AUTOETNOGRAFIA CORPOLÍTICA DE UMA MASCULINIDADE TRANSVIADA NA ESCOLA
DOI:
https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.19851Abstract
Este texto nasce, antes de tudo, do desejo de escrever mais sobre mim, de não me apagar mais. Nasce de uma continuidade necessária, da vontade de habitar um pedaço do quintal que é o terreno discursivo em que transito e produzo. A masculinidade que construo hoje, na encruzilhada com minhas outras identidades, carrega marcas, manchas na pele que me retornam às lembranças da realidade do que é, para um corpo negro, afeminado e de zona rural, transitar na escola. Assim, em parceria com meu orientador de mestrado, construímos uma autoetnografia, a partir das memórias de minha infância transviada na escola, a fim de desenvolvermos discussões e reflexões críticas a respeito das performatividades de gênero na infância e como a escola se constrói mediante culturas cisheteropratriarcais. Apesar da dor autoetnográfica de visitar a infância transviada que vivi, minhas histórias contadas d/enunciam o status quo de uma comunidade escolar avessa à reflexão sobre gênero e que reforça a masculinidade branca hegemônica. Sendo assim, tais narrativas servem à reflexão pedagógica para pensarmos a diferença transviada, negra e interseccional em âmbito escolar.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Diversity and Education

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Concedo a Revista Diversidade e Educação o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Diversidade e Educação acima explicitadas.




