NOME SOCIAL COMO ARTEFATO CULTURAL

HISTÓRIA, CULTURA E POLÍTICA TRANS-EDUCACIONAL NO BRASIL

Authors

DOI:

https://doi.org/10.63595/de.v13iespecial.19471

Abstract

Pessoas trans conseguiram um avanço importante na inserção nos espaços educacionais após políticas públicas implementadas na década de 2010, que asseguraram o direito ao nome social pelo qual são reconhecidas em seu entorno, além do direito de se vestirem e serem reconhecidas de acordo com o gênero que assumiram após a transição. Contudo, políticas afirmativas isoladas, sem o entendimento adequado do corpo docente, das pessoas colaboradoras e do alunado, não promovem a inclusão verdadeira de travestis e transexuais. Este estudo tem como objetivo analisar o nome social como artefato cultural no contexto educacional brasileiro, discutindo sua historicidade, as legislações que o regulam e suas implicações para a inclusão de pessoas trans nos espaços escolares. O artigo aborda a historicidade do direito ao nome social no Brasil, por meio da análise documental das principais legislações, como um artefato cultural que impacta diretamente o processo educacional voltado às pessoas trans.

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Author Biographies

Sophia Caroline Samenezes de Jesus, UFRGS

Sophia Samenezes é mestranda em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com formação em Letras e Literaturas Hispânicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde ajudou a construir as políticas para pessoas trans na Universidade. 

Com mais de 10 anos de experiência na área sobre Direitos Humanos, Ações Afirmativas e População Trans, Sophia tem se dedicado a estudar os impactos das políticas públicas dentro da sua comunidade vulnerável de pessoas trans, com foco em gênero, prostituição e desigualdades sociais. Sua pesquisa mais recente, intitulada " Ações Afirmativas para pessoas trans nas Universidades Federais do Sul do Brasil – UFRGS – UFSC – UFPR. Desafios teóricos para uma Metodologia de Aferição e Instrumentalização da Identidade ", foi tema de sua dissertação. Além de sua atuação acadêmica, Sophia colabora com organizações não governamentais e governos locais na elaboração de políticas públicas para pessoa trans.  

Luciano Nascimento Corsino, IFRS

É docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS - Campus Rolante, professor colaborador e vice coordenador no Programa de Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional (ProEF/UFC) e professor colaborador Programa de Pós-Graduação em Educação na UFRGS. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Antirracismo, Gênero e Juventude (GEPEA)

Published

2025-06-18

How to Cite

SAMENEZES DE JESUS, Sophia Caroline; NASCIMENTO CORSINO, Luciano. NOME SOCIAL COMO ARTEFATO CULTURAL: HISTÓRIA, CULTURA E POLÍTICA TRANS-EDUCACIONAL NO BRASIL. Diversity and Education, [S. l.], v. 13, n. especial, p. 404–419, 2025. DOI: 10.63595/de.v13iespecial.19471. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/19471. Acesso em: 5 dec. 2025.

Issue

Section

Dossiê Estudos Culturais e Currículo Cultural não Escolar: múltiplos artefatos em investigação