PARA ALÉM DO GÊNERO ENQUANTO NORMA

SUBVERSÕES, RESISTÊNCIAS E EXISTÊNCIAS CRIATIVAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.20316

Resumo

A pesquisa se constrói a partir do entendimento do cinema enquanto uma ferramenta de resistência as normas dominantes, para tanto foi analisado o curta-metragem riograndense “Concha de Água Doce”, onde se fez necessário também realizar uma entrevista semiestruturada com os diretores, para a compreensão das complexidades enfrentadas. O estudo aborda a utilização dos conceitos de discurso e verdade foucaultianos, bem como, a identidade fantasística e a matriz heterossexual butleriana, além do cinema enquanto contra-análise da sociedade de Marc Ferro. A pesquisa aponta como as categorias de identidade de gênero e sexualidade são construídas através de discursos e práticas, como também, o cinema enquanto agente histórico ao mesmo tempo que narra a história é capaz de cria-la.

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Biografia do Autor

Caroline Souza , FURG

Graduada em História licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). 

Júlia Matos , FURG

Professora de História da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, coordenadora do Laboratório de Pesquisa e Ensino em Didática da História - LAPEDHI, formada em História Licenciatura pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2002), possui especialização em Teologia com habilitação para Ensino Religioso, mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2005) e doutorado pelo Programa de Pós-graduação em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2008). Desenvolveu pesquisa sobre a obra do historiador Lucien Febvre. Para o mestrado dedicou-se a análise da obra do historiador Sérgio Buarque de Holanda e produziu o trabalho intitulado Sérgio Buarque de Holanda: Raízes do Brasil, diálogos com a política e a história do Brasil, dissertação defendida em 2005. Em sua tese para doutoramento analisou, de forma comparativa, o ideário nacionalista nos escritos jornalísticos de Sérgio Buarque de Holanda e Assis Chateaubriand e defendeu tese em 2008. Atualmente ministra as disciplinas de Introdução à História no curso de Arquivologia e as disciplinas de História Política, História e Gênero e Metodologia do Ensino de História para os cursos de Licenciatura e Bacharelado em História. Atualmente pesquisa o papel das tendências historiográficas na construção dos saberes históricos nos livros didáticos.

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Publicado

13-12-2025

Como Citar

MACHADO DE SOUZA, Caroline; SILVEIRA MATOS , Júlia. PARA ALÉM DO GÊNERO ENQUANTO NORMA: SUBVERSÕES, RESISTÊNCIAS E EXISTÊNCIAS CRIATIVAS. Diversidade e Educação, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 2556–2575, 2025. DOI: 10.63595/dedu.v13i2.20316. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/20316. Acesso em: 14 dez. 2025.