POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA COMO POLÍTICA DE EXTERMÍNIO DE HOMENS NEGROS NA “CIDADE MARAVILHOSA”
DOI:
https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.20104Resumo
O artigo discute como a política de segurança pública no Rio de Janeiro opera historicamente como um mecanismo de extermínio de homens negros. Desde o período colonial, esses homens foram associados ao perigo e à desordem, estigma reforçado pela eugenia republicana e pelas políticas de branqueamento. A criminalização da cultura negra e a repressão a práticas como a capoeira e os bailes soul exemplificam essa lógica. No período democrático, a violência policial manteve-se como prática cotidiana, sobretudo nas periferias e favelas majoritariamente negras. Operações com armamento pesado transformam bairros em “territórios inimigos”, produzindo chacinas como a do Jacarezinho em 2021. Dados comprovam que homens negros são as principais vítimas, evidenciando o caráter genocida dessas políticas. Assim, a segurança pública não se apresenta como proteção, mas como continuação de estratégias de controle racial, configurando uma batalha desigual em que a masculinidade negra é permanentemente alvo do Estado.
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