ENTRE NORMAS E TRANSGRESSÕES:
MASCULINIDADES ADOLESCENTES EM CONTEXTOS DE ENSINO A PARTIR DO CINEMA
DOI:
https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.20064Resumo
Este artigo analisa a construção das masculinidades adolescentes em contextos educacionais a partir do filme As Melhores Coisas do Mundo (2010), de Laís Bodanzky. Com base em aportes dos estudos de gênero, pós-críticos e interseccionais, problematiza como a escola, a família e as pedagogias culturais atuam na regulação e normalização dos corpos e subjetividades juvenis. A narrativa cinematográfica evidencia conflitos vividos por adolescentes diante das normas de gênero, especialmente quando a masculinidade hegemônica é questionada. Por intermédio de uma metodologia fundamentada na análise fílmica, identifica-se que, ao não problematizar corpo, sexualidade, raça, subjetividade e gênero, a escola tende a reproduzir discriminações, hierarquizações e exclusões, reforçando desigualdades. Argumenta-se que os processos de ensino, ao privilegiar práticas biológicas, quantificáveis e comparativas, contribuem para a naturalização das desigualdades. Conclui-se pela necessidade de alternativas pedagógicas que promovam equidade de gênero, respeito às diferenças e valorização das subjetividades, destacando o cinema como recurso formativo potente.
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