PEDAGOGIAS ALGORÍTMICAS DA MASCULINIDADE:
INCELS, FAMÍLIAS E A DISPUTA POR SENTIDOS NO DIGITAL
DOI:
https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.20049Resumo
Este artigo analisa duas publicações no Instagram sobre a minissérie Adolescência (Netflix, 2025), à luz dos Estudos de Gênero, dos Estudos Culturais e das teorias foucaultianas, em perspectiva pós-crítica. A pesquisa, de caráter qualitativo e documental, utiliza a uma metodologia inspirada na análise do discurso para examinar como famílias são convocadas pelas redes para se responsabilizar pela prevenção da radicalização incel de meninos, em contraste com a invisibilização da responsabilidade das plataformas digitais. Os resultados apontam que as narrativas observadas tendem a individualizar o problema, reforçando a responsabilização materna e familiar, ao mesmo tempo em que desconsideram o papel das big techs, suas lógicas algorítmicas e a ausência de regulação. Argumenta-se que as redes sociais não funcionam como meros reflexos sociais, mas são produções socioculturais que operam como dispositivos pedagógicos que produzem subjetividades e pedagogias de gênero. Assim, evidencia-se a urgência de compreender a relação entre masculinidades, algoritmos e radicalização na cultura digital contemporânea.
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