QUANDO O CORPO NÃO CABE EM UM ÚNICO MODELO DE MASCULINO:
ESCOLA, DESEJO E DEVIRES
DOI:
https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.20013Resumo
Este artigo discute a produção das masculinidades dissidentes no contexto escolar, problematizando corpos e desejos que não cabem no modelo normativo de masculino. O objetivo é compreender como jovens estudantes experienciam tensões entre corpo, desejo e normas de gênero, revelando estratégias de resistência e invenção de si. A metodologia se fundamenta na montagem de uma entrevista realizada no âmbito de uma pesquisa de doutorado em diálogos ao vivenciado-vivido por dois dos autores, inspirada em Didi-Huberman, Benjamin e Brecht, na qual fragmentos narrativos operam como imagens de pensamento. A análise evidencia que a escola funciona como espaço de disciplinamento, mas também de fissuras onde emergem desejos, expressões corporais e afetivas que desafiam a cisheteronormatividade. Os resultados preliminares indicam que o corpo é simultaneamente campo de opressão e de liberdade, território de disputas e de criação de novos modos de existir. Conclui-se pela urgência de práticas educativas comprometidas com a pluralidade de masculinidades.
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