MASCULINIDADE COLONIAL

DES/AUTORIZAÇÃO E REEXISTÊNCIA NOS FUTEBÓIS A PARTIR DE UMA PEDAGOGIA DECOLONIAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.19881

Resumo

Este artigo analisa como a masculinidade colonial opera na des/autorização de corporeidades desviantes nos futebóis, produzindo exclusões simbólicas e materiais que atravessam gênero, raça e sexualidade. A partir de uma perspectiva decolonial, a pesquisa busca compreender como tais mecanismos de poder são tensionados por práticas insurgentes e de reexistência. O estudo deriva de uma tese de doutorado defendida em 2023 e mobiliza entrevistas compreensivas com lideranças dos Movimentos Sociais do Futebol (MSF), adotando metodologia qualitativa. O objetivo específico é analisar como a noção colonial das masculinidades enraizada nos futebóis alternativos produz processos de (des)autorização de corpos dissidentes e como, a partir dessas experiências, emergem práticas pedagógicas decoloniais que reinventam a motricidade e o sentido de existir no esporte. Conclui-se que o futebol pode operar como território de reexistência e de invenção de novas sensibilidades corporais, desde que se desfaça dos pactos moderno/coloniais que estruturam sua gramática de gênero e poder.

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Biografia do Autor

Felipe Guaraciaba Formoso, Colégio Pedro II

Professor efetivo do Colégio Pedro II e editor da revista TEFE (Temas em Educação Fisica Escolar); Especialista em Educação Física Escolar; Mestre em Educação pela UFRJ; Doutor em Educação pela PUC- Rio. Membro do GECEC (Grupo de Estudos Cotidiano, Educação e Culturas). 

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Publicado

13-12-2025

Como Citar

GUARACIABA FORMOSO, Felipe. MASCULINIDADE COLONIAL: DES/AUTORIZAÇÃO E REEXISTÊNCIA NOS FUTEBÓIS A PARTIR DE UMA PEDAGOGIA DECOLONIAL. Diversidade e Educação, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 1015–1039, 2025. DOI: 10.63595/dedu.v13i2.19881. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/19881. Acesso em: 14 dez. 2025.

Edição

Seção

Masculinidades nas Pr´áticas Corporais