MASCULINIDADE HEGEMÔNICA NO FUTEBOL

CAMINHOS PEDAGÓGICOS PARA UMA EDUCAÇÃO ESPORTIVA MAIS INCLUSIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.19291

Resumo

Este estudo analisa a relação entre o futebol e questões de gênero, sexualidade, raça e inclusão, com foco nas dinâmicas de exclusão e resistência no contexto escolar. Historicamente ligado à masculinidade hegemônica, o futebol reproduz estereótipos que marginalizam identidades dissidentes. A pesquisa, de caráter bibliográfico, tem como objetivo investigar como práticas pedagógicas inclusivas podem desconstruir estigmas e promover um ambiente acolhedor a estudantes de diversas identidades. Fundamentado nos Estudos de Masculinidades e Estudos Queers, o trabalho revela que o futebol escolar ainda é excludente, mas possui potencial inclusivo. Resultados apontam a importância da criação de espaços seguros, da adaptação de regras e da formação continuada de professores. A Educação Física pode ser um agente transformador, desde que haja compromisso e capacitação docente. Conclui-se que práticas pedagógicas inclusivas são essenciais para um futebol escolar que respeite as diferenças e contribua para uma cultura esportiva mais justa e acessível.

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Biografia do Autor

Dartel Ferrari de Lima, Western Paraná State University - Brazil

Graduado em Fisioterapia (1983), Doutorado em Medicina Preventiva pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Mestrado em Engenharia Biomédica pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná; Residência Fisioterapêutica Neurofuncional e Ortopédica Traumatofuncional (COFFITO); Quiropraxista; Especialista Lato Sensu em Biologia do Esporte e Preparação Física; Membro do Comitê de Ética em Pesquisa com Humanos: CEP-Unioeste; Avaliador do Sistema BASis (MEC/INEP); Tutor EaD; Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Educação Matemática (PPGECEM) na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Brasil.

Adelar Aparecido Sampaio, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Possui Licenciatura Plena em Educação Física e Pedagogia, Mestrado (2008) e Doutorado (2014) em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS. Atualmente é professor na Universidade Federal de Moto Grosso do Sul - UFMS. Possui experiência como docente na Educação Básica (16 anos) e no Ensino Superior (16 anos). Na docência universitária, atua nos cursos de Licenciaturas, principalmente nas disciplinas de Ensino e Aprendizagem, Didática, Políticas Educacionais, Práticas de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado, Didática da Educação Física, dentre outras. Desenvolve pesquisas relacionadas à formação docente (inicial e continuada), nos temas: saúde docente, bem-estar docente, mal-estar/burnout docente e desenvolvimento profissional docente. É idealizador do Programa de Apoio ao Bem-estar Docente e atua em instituições de ensino com avaliação de variáveis de saúde docente e intervenções à saúde e bem-estar de professores. É pesquisador dos grupos de pesquisas: Mal-estar e Bem-estar na Docência da PUCRS, Grupo de Pesquisa Educação Física e Saúde da Unioeste, Grupo de Extensão e Pesquisa em Educação Física Escolar - GEPEFE, da Unioeste e do Grupo de Pesquisa sobre Formação e Trabalho em Educação Física - FORTEF. Membro da Associação Brasileira de Psicologia da Saúde.

Josiane Peres Gonçalves, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Josiane Peres Gonçalves concluiu o Pós-Doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS, 2019), Doutorado em Educação (PUCRS, 2009), Mestrado em Psicologia Social e da Personalidade (PUCRS, 2002) e Graduação em Pedagogia pela Universidade Paranaense (UNIPAR 1998). Atua como professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em regime de dedicação exclusiva, lotada no Campus de Naviraí MS, desde 2009. É professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (mestrado e doutorado) da Faculdade de Educação (PPGEdu/FAED/UFMS) desde 2017 e do Programa de Pós-Graduação em Educação (mestrado) do Campus do Pantanal (PPGE/CPAN/UFMS) desde 2016. É editora do periódico Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade desde 2019 e membro do Conselho Internacional de Revisores do periódico Alteridad: Revista de Ciencias Humanas, Sociales y Educación (Universidade Politécnica Salesiana do Equador) desde 2018. Atuou como membro do Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação (COPP) da UFMS de 2014 a 2017 e de 2022 a 2024. Atuou como membro do Conselho Curador da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura - FAPEC (2017-2021). Atuou na gestão universitária no cargo de diretora do Campus de Naviraí da UFMS (2010-2014). Atuou como professora da União Pan Americana de Ensino - UNIPAN (2001-2009) e coordenou o curso de Pedagogia (2005-2009). Atuou como professora de cursos de licenciatura da UNIMEO-CETESOP (2001-2002) e da Faculdade Dom Bosco de Ubiratã (2000-2001). Atuou como professora da Educação Básica em Cafelândia PR (1999-2002) e em Nova Aurora PR (1997-2001). É líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Desenvolvimento Gênero e Educação (GEPDGE) desde 2012, vinculado à Rede Internacional América Latina, África, Europa, Caribe (ALEC) desde 2020. Possui 94 orientações de TCC concluídas, 42 orientações de iniciação científica concluídas, 43 orientações de especialização concluídas, 17 orientações de mestrado concluídas, 4 orientações de doutorado concluídas e uma supervisão de pós-doutorado concluída. Realizou duas pesquisas com fomento externo: Chamada 43/2013 CNPq no período de 2014 a 2016; e Chamada Universal MCTIC/CNPq 2018 no período de 2019 a 2024. Atua na área de Psicologia Educacional e desenvolve pesquisas sobre processos de desenvolvimento humano, relações de gênero e sexualidade na área da educação. É Bolsista Produtividade Fundect/CNPq desde 2024. ORCID: http://orcid.org/0000-0002-7005-849X

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Publicado

13-12-2025

Como Citar

DE LIMA, Dartel Ferrari; SAMPAIO, Adelar Aparecido; GONÇALVES, Josiane Peres. MASCULINIDADE HEGEMÔNICA NO FUTEBOL: CAMINHOS PEDAGÓGICOS PARA UMA EDUCAÇÃO ESPORTIVA MAIS INCLUSIVA . Diversidade e Educação, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 1059–1079, 2025. DOI: 10.63595/dedu.v13i2.19291. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/19291. Acesso em: 14 dez. 2025.

Edição

Seção

Masculinidades nas Pr´áticas Corporais