SANGRAR É VERBO
NARRATIVAS MENSTRUAIS E OS SILÊNCIOS ROMPIDOS NA LITERATURA INFANTOJUVENIL
DOI:
https://doi.org/10.63595/de.v13i1.18432Resumo
Este artigo busca analisar as transformações do ativismo e da educação menstrual nas últimas décadas, com foco nas representações da menstruação em narrativas contemporâneas da literatura infantojuvenil. Parte-se da compreensão de que os discursos sobre o corpo e a sexualidade são historicamente construídos e disputados, e que a literatura voltada ao público jovem tem se tornado um espaço fértil para a problematização de temas tradicionalmente silenciados, como a menstruação. O estudo busca responder à seguinte questão: como as transformações culturais em relação à menstruação causaram efeitos na literatura infantojuvenil? Trata-se de um estudo de caráter exploratório e preliminar, fundamentado em revisão crítica de literatura e na análise de iniciativas culturais e educativas vinculadas ao ativismo menstrual. A discussão se apoia nos Estudos Culturais e em autoras que investigam os efeitos das narrativas sobre subjetividades, corpos e práticas educativas, bem como em estudos sobre a pedagogização da cultura. Inicialmente, são discutidas as mudanças culturais e políticas que marcam a chamada virada menstrual. Em seguida, analisam-se produções acadêmicas que exploram o potencial educativo da literatura infantojuvenil no campo da educação menstrual. Ao final, propõe-se uma reflexão sobre como essas narrativas podem operar como dispositivos pedagógicos que contribuem para a construção de saberes sobre o corpo, o gênero e os direitos menstruais.
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