ESTUDOS DE GÊNERO E SEXUALIDADES EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NO BRASIL

INDÍCIOS DA CONSOLIDAÇÃO DE UM CAMPO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v12i2.18161

Resumo

Nas últimas décadas, diversas têm sido as transformações advindas das questões de gênero e sexualidades no âmbito social, que por sua vez, impactam o contexto educacional brasileiro, que reflete os anseios e demandas sociais. Diante disso nos propomos a buscar por indícios da consolidação do campo dos Estudos de Gênero e Sexualidades em Educação Matemática. Desse modo, este artigo é orientado pela seguinte questão: como tem se consolidado o campo dos Estudos de Gênero e Sexualidades em Educação Matemática? Com objetivo de tratar nosso problema de pesquisa, inicialmente apresentamos alguns entraves para que as discussões sobre gêneros e sexualidades ocorram na Educação Matemática. Então, apresentamos e analisamos três eventos acadêmicos, que oportunizaram tais discussões, a saber: III Encontro Nacional de Educação Matemática Inclusiva (ENEMI), XI Congresso Internacional de Diversidade Sexual, Etnicorracial e de Gênero (CINABETH), 1ª Escola de Estudos de Gênero e Sexualidades em Educação Matemática (E²GSEM). Desse modo, compreendemos que uma virada sociopolítica tem ocorrido na Educação Matemática Brasileira, de modo a alargar as estacas do campo, permitindo a constituição e consolidação deste novo campo.

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Biografia do Autor

Glauber Carvalho da Silva, Universidade de São Paulo

Licenciando em Matemática. 

Agnaldo da Conceição Esquincalha, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor no Instituto de Matemática e no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática (PEMAT) da UFRJ. Bolsista FAPERJ como Jovem Cientista do Nosso Estado. Fez Estágio Pós-Doutoral no Programa de Pós-Graduação em Educação e Ciências e Matemática na UFRuralRJ, onde também se licenciou em Matemática. É Doutor em Educação Matemática pela PUC-SP e Mestre em Modelagem Computacional pela UERJ. É Coordenador do PEMAT/UFRJ e Membro da Diretoria Nacional Executiva da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, da qual foi Diretor Regional no Rio de Janeiro (2016-2021). É líder do Grupo de Pesquisa "MatematiQueer: Estudos de Gênero e Sexualidades em Educação Matemática", cadastrado no CNPq. Coordenador de Matemática no Programa Institucional de Bolsas de Inciação à Docências (PIBID/CAPES, 2024-2026, 2020-2022). Foi coordenador do Subprojeto de Matemática no Programa de Residência Pedagógica (PRP/CAPES, 2022-2024), Professor do Departamento de Matemática da Faculdade de Formação de Professores da UERJ, no qual atuou como Coordenador da Licenciatura em Matemática e Professor do Programa de Pós-Graduação em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT/UERJ). Antes disso, foi Professor do Departamento de Matemática da PUC-Rio, Coordenador de Matemática nas Diretorias de Extensão e de Mídias Digitais da Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ, Professor Pesquisador do Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino da UFF, Coordenador de Tutoria do Programa de Formação de Professores de Matemática do Estado de São Paulo, Coordenador Geral de Matemática dos Programas de Formação Continuada da SEEDUC-RJ/CECIERJ (2010-2015) e Professor Formador do Curso de Licenciatura em Matemática na modalidade semipresencial do Consórcio CEDERJ (2019-2024). Além disso, foi Professor Substituto nas áreas de Matemática e Educação Matemática na UFRJ, na UERJ e na UFRRJ, além ter sido bolsista de desenvolvimento de projetos em Educação a Distância na UNIRIO, e professor na Rede Pública Estadual do Rio de Janeiro. Tem experiência nas áreas de Educação Matemática Inclusiva e Estudos de Gênero e Sexualidades em Educação Matemática. Produções bibliográficas em https://ufrj.academia.edu/AgnaldoEsquincalha

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Publicado

20-01-2025

Como Citar

Carvalho da Silva, G., & da Conceição Esquincalha, A. (2025). ESTUDOS DE GÊNERO E SEXUALIDADES EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NO BRASIL: INDÍCIOS DA CONSOLIDAÇÃO DE UM CAMPO. Diversidade E Educação, 12(2), 645–665. https://doi.org/10.14295/de.v12i2.18161