“DIZEM QUE LÁ É MELHOR”

LUTO E RESISTÊNCIA NO FILME “MULHER DO PAI” DE CRISTIANE OLIVEIRA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.63595/de.v13i1.18028

Resumo

Este artigo apresenta uma análise do processo de luto e emancipação vivenciado por uma mulher, a partir da abordagem de três personagens no filme “Mulher do Pai” (2017), dirigido por Cristiane Oliveira. O objetivo é examinar como o luto desencadeia práticas disruptivas entre mulheres em contextos historicamente associados à colonialidade do cuidado. Desse modo, busca-se identificar discursos patriarcais em um ambiente rural de fronteira, especialmente no que se refere aos papéis de gênero. A metodologia adotada prioriza a Análise Foucaultiana do Discurso, explorando as representações estéticas presentes nesta obra cinematográfica, bem como no seu roteiro. Os resultados destacam a contribuição da produção literária de autoras mulheres, ressaltando a necessidade de uma abordagem decolonial, especialmente no cinema, para essas temáticas, contrapondo-se à prevalência das masculinidades hegemônicas na própria obra de arte.

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Biografia do Autor

Héctor Luis Baz Reyes, Unicamp

Doutorando em Educação, com ênfase em Psicologia e Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), mestre em Linguística Aplicada pela Universidade de Taubaté (UNITAU) e mestre em Ciências Sociais pela Universidad de Artes y Ciencias Sociales (UARCIS) em Santiago de Chile. Graduado em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), também possui especialização e graduação em Língua Espanhola e Literatura pelo Centro Regional de Professores de Salto, Uruguai, em 2000, com diploma revalidado pela Universidade de Brasília em 2013, além de ser licenciado em Letras/Português pela Universidade Metodista de São Paulo (2013). Possui experiência nas áreas de Letras, com ênfase em Literatura Hispanoamericana, e em temas relacionados a Gênero, Sexualidade e Etnias, com foco em Estudos de Gênero. Capacitado em Educação da Sexualidade para jovens (ANEP - Uruguai), integra a equipe coordenadora do Núcleo de Gênero e Sexualidade do IFSP, além de participar do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE - IFSP) e dos coletivos Identidades e GT Enfrentamento à Violência - IFSP. Atualmente, leciona as disciplinas de Espanhol e Português no Instituto Federal de São Paulo, Campus Jacareí.

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5198-4159

Augusto Claudio Andrés Obando Cid, Universidade de La Frontera (UFRO) Temuco, Chile

Matrón, Professor de Educação Básica; Licenciado em Educação; Mestre em Ciências Sociais Aplicadas (Universidade de La Frontera – Temuco, Chile). Doutor em Processos Sociais e Políticos na América Latina (UARCIS). Doutor em Ciências Sociais (Universidade do Chile). Acadêmico do departamento de Saúde Pública, Faculdade de Medicina, Universidade de La Frontera. Interessado em temas que intersectam corpo, sexualidade e política, faz parte do Núcleo de Sociologia do Corpo/Emoções da Universidade do Chile, com diversas publicações em língua espanhola, que analisam a semiótica do HIV/AIDS, a ciberencarnação através de plataformas digitais de sexualidade e a interseccionalidade de gênero, sexo e raça/etnia no contexto chileno. É diretor do Diplomado em Estudos Biopolíticos, Biopolíticas desde a Fronteira, na Universidade de La Frontera, e ministra o curso eletivo de genealogia do corpo na modernidade.

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Publicado

16-08-2025

Como Citar

BAZ REYES, Héctor Luis; OBANDO CID, Augusto Claudio Andrés. “DIZEM QUE LÁ É MELHOR”: LUTO E RESISTÊNCIA NO FILME “MULHER DO PAI” DE CRISTIANE OLIVEIRA. Diversidade e Educação, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 1214–1236, 2025. DOI: 10.63595/de.v13i1.18028. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/18028. Acesso em: 5 dez. 2025.