A ATUAÇÃO DAS JUVENTUDES FEMINISTAS E ANTIFEMINISTAS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Autores

  • Kellen Carvalho de Sousa Brito Universidade Federal do Piauí
  • Olívia Cristina Perez Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v12i1.17254

Resumo

O artigo mostra como os feminismos e antifeminismos se apresentam na Câmara dos Deputados por meio das juventudes parlamentares, entre os anos de 2019 e 2022, última legislatura completa da casa. Foi realizada uma pesquisa qualitativa e documental dos 32 Projetos de Lei (PLs) protocolados por deputados federais de 21 a 29 anos de idade que versassem sobre direitos das mulheres e grupos LGBTQIAPN+. Verificou-se que, apesar de as juventudes parlamentares se apresentarem mais feministas do que antifeministas, este feminismo se mostrou de aspecto mais binário e cisgênero, com reduzida defesa dos direitos LGBTQIAPN+. Já nos PLs antifeministas, as questões de gênero e diversidade são claramente rejeitadas. Assim, os direitos dos grupos LGBTQIAPN+ não são defendidos pelas juventudes feministas ao mesmo tempo que são fortemente combatidos pelas juventudes antifeministas.

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Biografia do Autor

Kellen Carvalho de Sousa Brito, Universidade Federal do Piauí

Pesquisadora e extensionista em Economia Feminista e Professora do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Piauí em regime de dedicação exclusiva (desde 2016). Membro da REBEF - Rede Brasileira de Economia Feminista. Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Piauí (2012). Graduada em Ciências Econômicas pela mesma instituição (2008).

Olívia Cristina Perez, Universidade Federal do Piauí

Doutora em Ciência Política e mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Cursou o bacharelado e licenciatura plena em Ciências Sociais na Universidade Estadual Paulista (FCLAr/UNESP). Tem estágio pós-doutoral no Programa de Investigación en Ciencias Sociales, Niez y Juventud (CLACSO, Univ. Manizales/CINDE, FLACSO, UBA, PUC San Pablo, COLEF, CIPS, UNLa). Atualmente é Professora Adjunta na Universidade Federal do Piauí (UFPI) vinculada aos cursos de bacharelado e mestrado em Ciência Política e ao programa de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Políticas Públicas. Liderou a equipe que criou o Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da UFPI, tendo sido coordenadora do mesmo por três anos (2016-2019). Foi Editora Associada da Revista Brasileira de Ciências Sociais (RBCS/Anpocs) na área de Ciência Política (2019-2021) e presidente da Regional Nordeste da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) (2019-2021). Coordenou o Fórum dos Coordenadores dos Programas de Pós-Graduação da área de Ciência Política e Relações Internacionais durante o ano de 2021.Atualmente coordena a sessão "experiências" do Observatorio Latinoamericano y Caribeo en Primera Infancia, Niez y Juventud (Cinde/Clacso). É membro do Grupo de Trabalho Infâncias e Juventudes da Clacso, do Núcleo Democracia e Ação Coletiva (NDAC/CEBRAP) e líder do Grupo de pesquisa Democracia e Marcadores Sociais da Diferença. É associada à Alacip, LASA, Clacso, Anpocs, SBS e ABCP. Sua área de pesquisa engloba temas como coletivos, participação social, movimentos sociais, feminismos e juventudes em perspectiva comparada com outros países da América Latina. Bolsista Produtividade UFPI.

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Publicado

12-08-2024

Como Citar

Carvalho de Sousa Brito, K., & Perez, O. C. (2024). A ATUAÇÃO DAS JUVENTUDES FEMINISTAS E ANTIFEMINISTAS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. Diversidade E Educação, 12(1), 608–625. https://doi.org/10.14295/de.v12i1.17254

Edição

Seção

Dossiê: Juventudes Contemporâneas – articulações com os Estudos Culturais, Gêner