O ENREDO DA FEMINIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO

NOTAS SOBRE MULHERES PROFESSORAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v12i1.16670

Resumo

A finalidade deste trabalho é discutir sobre o ingresso, permanência e atuação de mulheres professoras nos primeiros anos de escolarização no Brasil, a partir do processo conhecido como feminização do magistério. O estudo foi realizado a partir de uma revisão bibliográfica, utilizando autoras clássicas dos estudos de gênero como Judith Butler (2003) e Joan Scott (2017); e autoras como Guacira Lopes Louro (1997), Jane Soares de Almeida (1998) e Ana Carla Menezes de Oliveira (2017) que versam sobre mulheres e docência. Atribuímos a inclusão de mulheres à expansão da escolarização, aliado a fatores econômicos, políticos e culturais da época, principalmente ligada à ideia de que a mulher teria capacidade natural de cuidar e ensinar. Contudo, compreendemos, que a construção de representações e estereótipos envolvendo a composição desse grupo profissional demarca uma lógica patriarcal das relações de poder comumente estabelecidas entre homens e mulheres.

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Biografia do Autor

Mayra Silva dos Santos , Universidade Federal de São Carlos -UFSCar

Doutoranda no Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Mestre em Formação Docente em Práticas Educativas (PPGFOPRED/UFMA). Pós- Graduanda em Docência com ênfase em Educação Inclusiva pelo Instituto Federal de Minas Gerais-IFMG/ CAMPUS ARCOS.Participante e Pesquisadora dos Grupos de Pesquisa "InFemis: Infância e Feminismos" e "Educação para Relações Étnico-Raciais" da Universidade Federal de São Carlos. 

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Publicado

12-08-2024

Como Citar

Silva dos Santos, M. (2024). O ENREDO DA FEMINIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO: NOTAS SOBRE MULHERES PROFESSORAS. Diversidade E Educação, 12(1), 591–607. https://doi.org/10.14295/de.v12i1.16670

Edição

Seção

Dossiê: Juventudes Contemporâneas – articulações com os Estudos Culturais, Gêner