A LUTA POR UM ESPAÇO NA ESCOLA

ENTRE POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS E VIVÊNCIAS DE PESSOAS TRANS/TRAVESTIS/NÃO BINÁRIE NOS CONTEXTOS ESCOLARES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v12i1.16303

Resumo

Este trabalho teve como objetivo analisar as políticas públicas educacionais para a educação básica do município de João Pessoa/Paraíba, focando no direito ao acesso e permanência de pessoas trans, travestis e não binárie. Buscamos, por um lado, realizar uma análise de conteúdo do Plano Municipal de Educação, observando os temas e grupos destacados nas ações e planejamentos. Por outro lado, realizamos entrevistas com pessoas trans, travestis e não binárie, considerando a perspectiva discursiva em Foucault, para conhecermos suas experiências passadas enquanto estudantes do ensino fundamental e/ou médio na cidade. No geral, comparando o conteúdo do plano de educação e os relatos das pessoas entrevistadas, percebemos que há uma lacuna no conteúdo da política pública analisada quanto às demandas das populações trans, travesti e não binárie. Nesse contexto, essas pessoas resistem de variadas formas, seja confrontando ou mesmo evitando o contexto escolar, seja inclusive construindo relações dentro desses espaços. 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

D'Angelles Vieira, UFPB

Pessoa não binárie com graduação em psicologia, mestrado em psicologia social e especialização em Gênero e Diversidade na Escola pela UFPB. Atualmente cursa doutorado no Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS-UFPB), na linha de Teoria de Gênero e Estudos da Sexualidade, e é graduanda em ciências sociais pela Universidade Cruzeiro do Sul. Atuou em pesquisas relacionadas ao preconceito étnico-racial e de gênero, sob a perspectiva da psicologia social, enquanto membro do Grupo de Pesquisa em Comportamento Político (GPCP). É sócio-fundadora do Coletive Não Binárie PB, criado em 2021, dentro do qual atua em projetos sociais e articula espaços de formação/discussão sobre gênero, diversidade e direitos junto à sociedade e aos órgãos públicos. Atualmente desenvolve pesquisas relacionadas a gênero e educação dentro do campo da sociologia, abordando temas como docência e políticas públicas educacionais.

Áurea Augusta Rodrigues da Mata

Licenciada em Educação Física e Pedagogia. Mestre em Educação (UFPB) e Doutora em Educação (UFPE). Docente do Departamento de Habilitações Pedagógicas no Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba (DHP/CE/UFPB). Atuou na Educação Básica de 2004 a 2019. Membro do Observatório de Política e Gestão da Educação (OBSERVA/UFPE). Membro do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Ação sobre Mulheres e Relações de Sexo e Gênero (NIPAM/CE/UFPB). Coordena o Projeto de Extensão – Educação para não violência e para os direitos. Coordena o projeto PROLICEN - EDUCAÇÃO PARA NÃO VIOLÊNCIA: articulando formação inicial e continuada de professoras/es no âmbito da Educação Básica. Pesquisa sobre Políticas Educacionais; Formação Continuada de Professoras/es; Gênero, Sexualidade e suas interfaces com as políticas educacionais da Educação Básica.

Downloads

Publicado

12-08-2024

Como Citar

Vieira, D., & Augusta Rodrigues da Mata, Áurea. (2024). A LUTA POR UM ESPAÇO NA ESCOLA: ENTRE POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS E VIVÊNCIAS DE PESSOAS TRANS/TRAVESTIS/NÃO BINÁRIE NOS CONTEXTOS ESCOLARES. Diversidade E Educação, 12(1), 1037–1060. https://doi.org/10.14295/de.v12i1.16303

Edição

v. 12 n. 1 (2024): Dossiê: Juventudes Contemporâneas – articulações com os Estudos Culturais, Gênero e Sexualidade

Seção

Diversidade em Debate

Licença

Copyright (c) 2024 Diversidade e Educação

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Concedo a Revista Diversidade e Educação o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).

Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.

Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Diversidade e Educação acima explicitadas.