O COTIDIANO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS ARTES DE FAZER:

INÉRCIA, RESISTÊNCIAS E ASTÚCIAS

Autores

  • Fernanda Batista Moreira de Andrade UFOP
  • Marco Antônio Torres Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v11i1.15421

Resumo

Um trabalho pedagógico escolar de qualidade se estabelece a partir de um bom projeto, baseado em referências do campo teórico. Ainda, um projeto pedagógico só se efetiva quando há diálogo entre os membros do corpo docente. No entanto, parece haver, entre professoras de educação infantil da Rede Municipal de Belo Horizonte, certo modo de fazer: utilizarem de astúcias e fazerem o que desejam em sala de aula, apesar das orientações da gestão escolar e das recomendações teóricas. Esta pesquisa se propõe analisar a prática dessas professoras, procurando compreender: o que essa prática produz como efeito? Como essa experiência acontece no cotidiano escolar? Para tanto, utilizamos as análises propostas por Foucault, para quem uma experiência é o modo como sujeitos se constituem a si mesmos a partir das relações que estabelecem com as possibilidades da cultura. Utilizamos também a ideia de “astúcias”, elaborada por Certeau como uma arte de fazer o cotidiano: o último recurso do fraco.

Palavras-chave: Educação Infantil. Experiência Docente. Michel Foucault. Cotidianos Escolares. Estudos de Gênero.

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Biografia do Autor

Marco Antônio Torres, Universidade Federal de Ouro Preto

Doutor em Psicologia e pós-doutorado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)  Participante do Grupo de Trabalho 23, Gênero, Sexualidade e Educação da ANPED, dos grupos de pesquisa Caleidoscópio/UFOP e Panóptico/UFMG. Pesquisa e publica sobre gênero e sexualidade nos contextos educacionais na perspectiva pós-estruturalista.

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Publicado

25-01-2024

Como Citar

Batista Moreira de Andrade, F., & Torres, M. A. (2024). O COTIDIANO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS ARTES DE FAZER:: INÉRCIA, RESISTÊNCIAS E ASTÚCIAS. Diversidade E Educação, 11(1), 1005–1020. https://doi.org/10.14295/de.v11i1.15421