PENSANDO UM CURRÍCULO ESCOLAR QUEER MESTIÇO
AS CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA QUEER ARTICULADA A METODOLOGIA INTERSECCIONAL
DOI:
https://doi.org/10.14295/de.v10i2.14925Resumo
Neste trabalho refletimos sobre as contribuições da teoria queer articulada à metodologia interseccional como possibilidade de pensarmos outros currículos escolares que sejam comprometidos com o questionamento e enfrentamento à normatividade, cisheteronormatividade, ao racismo e as LGBTfobias, ou seja, currículos múltiplos e não únicos. Para tanto, levantamos a seguinte questão: como a teoria queer pensada a partir de uma metodologia interseccional pode contribuir para pensarmos currículos escolares antirracistas e anti-LGBTfóbicos comprometidos com a multiplicidade? Para nos ajudar a compreender essas relações utilizamos como referencial teórico ideias de Foucault (1988), Butler (2003), Scott (1975), Rubin (2017), Louro (2001), Miskolci (2017) e Borba (2020), além de autores/as como Crenshaw (2002) e Oliveira e Sabino (2020), propondo implementações à teoria queer a partir da proposição da necessidade de articular às categorias de gênero e sexualidades, a categorias como raça e classe para pensarmos as singularidades do Brasil e da América Latina. Enquanto metodologia a análise é qualitativa feita a partir de uma revisão bibliográfica de caráter exploratória. Enquanto procedimento de análise utilizamos a perspectiva de análise de conteúdo de Bardin (1977). As conclusões apontam que pensar o currículo escolar a partir de uma perspectiva queer mestiça dentro de uma pluralidade geocultural pode contribuir para a criação de currículos mais próximos as diferenças, assim como com a formação de identidades abertas, que podem desafiar preconceitos como o racismo e as LGBTfobias, questionando os modelos hegemônicos e propondo alternativas criativas a partir da torção das opressões.
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