ATYPICAL: NEURODIVERSIDADE E PEDAGOGIA DA SEXUALIDADE
DOI:
https://doi.org/10.14295/de.v9i1.13047Resumo
Por meio da análise fílmica da série Atypical, produzida pela Netflix, este trabalho tem o intuito de indagar como as particularidades do personagem autista Sam Gardner, em relação a sua sexualidade e forma de socializar-se, pode nos trazer reflexões sobre o alcance das pedagogias da sexualidade nas relações sociais. Sam compartilha as angústias de viver em uma sociedade capacitista e as dificuldades para assimilar as regras sociais que permeiam a criação de laços afetivos. A partir do entendimento das pedagogias da sexualidade, enquanto o processo disciplinamento dos corpos, mediante práticas discursivas e não-discursivas, conclui-se que a constituição de laços afetivos é permeada por um regime que busca normatizar condutas. Assim sendo, a não reprodução das imposições sociais acabam por gerar a patologização de singularidades. Portanto, ressalta-se a relevância do movimento da neurodiversidade em prol da fluidez de corpos e experiências tidas como abjetas e, portanto, marginalizadas.
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