“NÃO CONTAVAM COM MINHA ASTÚCIA”: CONTRAPONTOS Á MASCULINIDADE HEHEMÔNICA DOS SUPER-HERÓIS

Autores

  • Thaís Villa
  • Vagner Matias do Prado UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v9i1.12936

Resumo

Nos valendo dos artefatos culturais como parte dos mecanismos de (re)construção das masculinidades, objetivamos, neste artigo, objetiva problematizar algumas representações de masculinidades expressas no seriado Chapolin, bem como vislumbrar de que maneira a personagem protagonista produz estratégias de ruptura do tornar-se homem quando relacionada a certa expressão de masculinidade, considerada como “hegemônica”. Ao dialogarmos com parte da literatura sobre masculinidades, questionamos, por meio da descrição de algumas cenas, como a personagem Chapolin Colorado produz estratégias que se convertem em contrapontos, tensões e/ou rupturas com a performatização da masculinidade hegemônica, comumente expressa pelos super-heróis estadunidenses. As análises realizadas apontam para potencialidades apresentadas por este artefato cultural para se (re)pensar processos socioculturais de construção de masculinidades, deslocamento de sua representação de corpos considerados “machos” e questionamentos sobre a cisheteronormatvidade que produzem a homofobia.
PALAVRAS CHAVE: Masculinidades. Artefatos Culturais. Chapolin.

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Biografia do Autor

Thaís Villa

Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia. Professora de Educação Infantil vinculada à prefeitura municipal de Uberaba/MG.  

Vagner Matias do Prado, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia. Doutor e mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista.   

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Publicado

30-07-2021

Como Citar

Villa, T., & Matias do Prado, V. (2021). “NÃO CONTAVAM COM MINHA ASTÚCIA”: CONTRAPONTOS Á MASCULINIDADE HEHEMÔNICA DOS SUPER-HERÓIS. Diversidade E Educação, 9(1), 484–508. https://doi.org/10.14295/de.v9i1.12936

Edição

Seção

Dossiê “Sexualidades, Currículos e Cinema”