Dossiês Temáticos para 2026
DOSSIÊ LESBIANIDADES FEMINISTAS E DOCÊNCIAS: ARTE E CRIAÇÃO DE MUNDOS POSSÍVEIS
- 13, n. 1, jan/jun 2026
Prazo para envio 15 de abril de 2026.
Organizadoras:
Dayana Brunetto (UFPR)
Amélia Maraux (UNEB)
Simone Brandão (UFRB)
Zuleide Paiva (UNEB)
Este dossiê deseja se debruçar sobre as docências lésbicas e sapatão feministas, articuladas a potencialidade das artes, às imprevisibilidades, aos encontros, acontecimentos e encantamentos da criação de outros possíveis em educação. Deseja se encontrar com práticas docentes que entrelacem ética, estética e política; que se desloquem do pensar e fazer docência cartesiano; que escapem das garras da exigência insana de produtividade descorporificada e desencarnada da docência. Se agrada em tomar contato com docências que se constituam em oposição à ordem vigente de exploração capitalista, racista, machista, lesbofóbica, bifóbica, transfóbica, capacitista e desumanizadora. Se quer encantado por possibilidades de resistências pela arte e pela docência cotidiana. Se inspira em circularidades, ancestralidades, poéticas, performatividades e sensorialidades. Pretende deslocar o centro, se distanciar das normas rígidas, abraçar potencialidades do ensino, da pesquisa e da extensão universitária como espaços-tempos de produção de possíveis. Se espera encontrar, portanto, textos que se ofereçam como linhas de escape às questões do presente, às duras realidades do mundo atual. Em meio a tantas brutalidades, que estes textos se coloquem como um respiro e uma possibilidade de (re)encantamentos, de encontros e transformações.
Para maiores informações e proposta do dossiê acesse o site da revista: https://periodicos.furg.br/divedu

DOSSIÊ TRANSEPISTEMOLOGIA – SABERES INSURGENTES, CORPOS NARRATIVOS
- 13, n. 2, jul/dez 2026
Prazo para envio 15 de agosto de 2026.
Organizadora/r
Drª Sara Wagner York/UNESP
Dr. Rafael Leopoldo/ UFMG
O Dossiê TRANSEPISTEMOLOGIA propõe reunir pesquisas, relatos e reflexões que evidenciem a potência política do saber produzido a partir de corpos trans, travestis e não-binários. Partimos da premissa de que a epistemologia não é neutra: ela é atravessada por relações de poder, regimes de verdade e disputas sobre quem tem o direito de narrar e legitimar a própria existência. Afirmamos que “essa é uma área crucial onde a epistemologia encontra a política e a própria existência”. A experiência trans, longe de ser objeto passivo de estudo, torna-se lugar de enunciação e crítica radical aos sistemas que historicamente patologizaram e silenciaram essas vidas. Convidamos todas, todos e todes que tencionam as discussões de uma EPISTEMOLOGIA TRANS/TRAVESTI, no entrelaçamento ontológico-ético-político-estético, a integrarem essa tessitura de iteração maquínica-acadêmica (YORK, 2025). O objetivo é repercutir nas discussões contemporâneas modos TRANS de pensar, fazer e narrar, trazendo ao centro: saberes-fazeres trans-acadêmicos, vozes desviantes e marginalizadas, corpos que perturbam a ordem normativa, naturalizada e normalizada.
Para maiores informações e proposta do dossiê acesse o site da revista: https://periodicos.furg.br/divedu





