O brincar e as crianças hospitalizadas: contribuições da abordagem ecológica
Resumo
O estudo visa investigar a influência do brincar no microssistema pediatria hospitalar durante o período de hospitalização sob a ótica dos profissionais, dos pacientes pediátricos e de seus responsáveis. O brincar possibilita que a criança hospitalizada passe de uma situação passiva de doente para outra, ativa, podendo ser entendida como um fator de proteção aos riscos sociais do contexto hospitalar. A pesquisa de cunho qualitativo terá como instrumentos para coleta de dados, diário de campo e entrevistas semi-estruturadas. Para compreender as múltiplas interações, abordaremos ecologicamente o desenvolvimento humano, calcados na teoria ecológica e bioecológica de Urie Bronfenbrenner. Os resultados preliminares apontam a necessidade de um estudo científico. A maioria dos pacientes, segundo os responsáveis, ficava deprimida logo após a internação; porém alegara melhoras após o brincar orientado. Muitas das crianças desconheciam a sua doença e apresentaram algum tipo de medo com relação aos procedimentos hospitalares. Os profissionais questionados sobre o nosso trabalho disseram que a recreação terapêutica influenciava no restabelecimento do paciente e o aproximava do corpo clínico. Diante dessa realidade, objetivando transformar o ambiente hospitalar em um espaço de ludicidade permanente, potencializando a aprendizagem e desenvolvimento, propomos a inserção do profissional de Educação Física.Downloads
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Publicado
2009-11-09
Como Citar
Bersch, Ângela A. S., & Yunes, M. A. M. (2009). O brincar e as crianças hospitalizadas: contribuições da abordagem ecológica. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 13(1), 119–132. Recuperado de https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/979
Edição
Seção
Artigos