Em um papel branco, escrito numa cor azul: ele tem autismo infantil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/momento.v27i2.8149

Palavras-chave:

Narrativas, Inclusão, Mães.

Resumo

Em meio às histórias muitas vezes invisibilizadas de lutas das mães pelo acesso à escola para seus filhos, encontraremos neste texto narrativas que nos mostram os caminhos percorridos quando elas carregam embaixo do braço o diagnóstico da criança com Transtorno do Espectro Autista. Lutas cotidianas em busca de processos inclusivos para crianças que freqüentam a Associação de Pais e Amigos do Excepcional/APAE, no município de Pirapetinga/MG. Nesse tecer de histórias, memórias e narrativas, a professora narra sobre suas reflexões provocadas pela presença das mães em sala de aula e nos processos de aprender e ensinar com os sujeitos da educação. O ato de incluir vai além da presença física, incluir é “estar junto” em um comprometimento ético, político e estético diante dos sujeitos da educação. Usamos a narrativa como recorte metodológico.

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Biografia do Autor

Cristiana Callai, Universidade Federal Fluminense - INFES/UFF

Pedagoga. Especialista em Educação Infantil. Mestre e Doutora em Educação

Edna Rodrigues Silva, Universidade Federal Fluminense - INFES/UFF

Pedagoga. Mestre em Ensino.

Referências

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Publicado

2018-08-17

Como Citar

Callai, C., & Silva, E. R. (2018). Em um papel branco, escrito numa cor azul: ele tem autismo infantil. Momento - Diálogos Em Educação, 27(2), 451–465. https://doi.org/10.14295/momento.v27i2.8149

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