Os movimentos indígenas na Abya Yala:
horizontes nas lutas pelas territorialidades
DOI:
https://doi.org/10.14295/juris.v33i2.15940Palavras-chave:
Autonomia indígena, Povos indígenas, Territorialidade, Estado BrasileiroResumo
Este artigo tem por objetivo evidenciar os movimentos indígenas a partir do marco histórico e societário no Brasil, e por isto, inscritos no rol das suas minorias identitárias ao qual possuem uma relação vital com o território onde vivem, estabelecendo com ele territorialidades fundamentais. Para tanto alcançar esse fim, realizamos uma pesquisa bibliográfica, mediante uma abordagem social crítica à luz de autores/as como Enrique Dussel, Ivone Lixa e Débora Ferrazo, Carlos Walter Porto-Gonçalves, Anibal Quijano, Sáskia Sassen entre outros/as, e das Constituições Federais do Brasil (1988), da Bolívia (2009) e do Equador (2008), respectivamente. As temáticas debatidas permeiam os direitos humanos e a territorialidade dos povos indígenas das Américas, sob um contexto de violências e atos de exclusão operados pelo sistema-mundo moderno-colonial por intermédio de um Estado orientado por essa matriz colonial eurocêntrica. O texto promoveu reflexões no sentido da necessidade de uma crítica latino-americana acerca do Estado brasileiro, ao qual julgamos necessário firmarmos no reconhecimento da autonomia indígena e dos direitos da natureza, dentre outros, como direitos a garantir a estes povos o exercício de suas territorialidades ao encontro de suas identidades étnicas.
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