CRIANÇA VIADA E HETEROTERRORISMO

EVIDENCIANDO UMA MASCULINIDADE COLONIAL

Autores

  • Fernando Ziderich do Amaral Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v12i1.17107

Resumo

Pretendemos com este artigo, em um primeiro momento, apresentar dois conceitos: (1) a Criança Viada como potência subversiva a partir da experiência de vida do autor ao discorrer sobre o atropelamento da subjetividade das crianças não normativas; e (2) o Heteroterrorismo, explicitando seu caráter colonial. Abordamos os efeitos do terrorismo de gênero e suas consequências, a exemplo do auto-ódio e negação de si próprio. Apresentamos uma minusciosa análise bibliográfica com objetivo de compreender como a binariedade de gênero articula o extermínio de corpes que fogem àquilo que desenhamos como a Masculinidade Colonial. Apresentamos a criança, portanto, como território em disputa, bem como a constante vigilância exercida pela heteronorma sobre sua subjetividade, criando meninos para serem “homens de verdade” na construção de um estereótipo de virilidade desde a infância. Concluímos, pois, que o Heteroterrorismo infantil garante a normatização cisheterossexual do adulto, através das políticas da Masculinidade Colonial. Bem como sugerimos formas de alianças contra-hegemônicas, por novos mundos possíveis. 

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Publicado

12-08-2024

Como Citar

ZIDERICH DO AMARAL, Fernando. CRIANÇA VIADA E HETEROTERRORISMO: EVIDENCIANDO UMA MASCULINIDADE COLONIAL. Diversidade e Educação, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 549–573, 2024. DOI: 10.14295/de.v12i1.17107. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/17107. Acesso em: 8 jul. 2025.

Edição

Seção

Dossiê: Juventudes Contemporâneas – articulações com os Estudos Culturais, Gêner