Dança, capoeira e interseccionalidade

Relatos autoetnográficos e desafios político-pedagógicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v11i2.16108

Resumo

A pesquisa buscou refletir acerca de experiências autoetnográficas em dança e capoeira, a fim de explicitar desafios político-pedagógicos do pensamento interseccional nessas manifestações corporais. A partir da abordagem autoetnográfica, rememoramos a nossa implicação com a dança, no primeiro tópico, com a capoeira, no segundo tópico, e realizamos um exercício autorreflexivo interseccional das nossas experiências na dança e capoeira, atravessadas pelas categorias contextuais, políticas e pedagógicas dos Estudos Culturais Físicos (ECF). Por fim, compreendemos que a interseccionalidade é um instrumento analítico importante para auxiliar na análise das experiências de dançarinos/as e capoeiristas à luz das categorias políticas, pedagógicas e contextuais dos ECF. Nossos relatos reflexivos, atentos às complexidades das experiências corporais e identitárias, buscaram problematizar as estruturas de poder no interior da cultura física, especificamente, na/da dança e capoeira.

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Biografia do Autor

Vitor Hugo Marani, Universidade Federal de Goiás

Doutor em Educação Física (UEM), com período sanduíche (PDSE/CAPES) na Universidade de Maryland (EUA), na linha de pesquisa Physical Cultural Studies/PCS. Mestre em Educação Física (UEM), Especialista em Dança (UNIFAMMA) e Licenciado em Educação Física (UEM). É Docente no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE), na Universidade Federal de Goiás (UFG). É Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Física (PPGEF/UFMT), Líder do Grupo de Pesquisa Corpo, Diferença e Educação Física (CODEF/UFMT/CNPq).

Ábia Lima de França, Universidade Federal da Bahia

Doutora em Educação e Contemporaneidade (UNEB), mestra em Educação (UFBA). Especialista em Prescrição de exercício físico aplicado a reabilitação cardíaca e grupos especiais pela Universidade Estácio de Sá. Licenciada em Educação Física (UFBA).Foi professora da Rede Municipal de Educação em Salvador. Foi docente na Especialização em Atividade Física e Saúde no Contexto Escolar (UFBA). Foi professora na Faculdade Maurício de Nassau e foi docente substituta do Departamento II da UFBA. É membra do Grupo de Estudo Formação do Educador, Comunicação e Memória (FECOM) da UNEB.É integrante do Comitê científico do GTT de Gênero do CBCE; e da comissão editorial da Revista Íbamo.

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Publicado

26-01-2024

Como Citar

MARANI, Vitor Hugo; LIMA DE FRANÇA, Ábia. Dança, capoeira e interseccionalidade: Relatos autoetnográficos e desafios político-pedagógicos. Diversidade e Educação, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 133–157, 2024. DOI: 10.14295/de.v11i2.16108. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/16108. Acesso em: 21 abr. 2025.

Edição

Seção

Dossiê: Diversidade, gênero e sexualidade nas práticas corporais e esportivas