QUANDO HÁ CENSURA EM ARTE CONTEMPORÂNEA: REFLEXÕES SOBRE A ARTE-EDUCAÇÃO NUMA PERSPECTIVA ANTIDISCRIMINATÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.14295/de.v8i1.11206Resumo
Incitado pela necessidade de reflexão frente à polêmica pública decorrente da presença de crianças e imagens de infâncias em proposições artísticas realizadas no Brasil em finais de 2017, o presente artigo aponta para a importância da ampliação da conversação acerca das especificidades ético-estéticas de certas obras como possibilidade formativa numa perspectiva antidiscriminatória. Por compreender que o extravasamento do campo das artes e a crítica de sua circunscrição institucional caracterizam-se, historicamente, como próprios à arte contemporânea, tomo o pensar a arte e as imagens no seu enlaçamento com a vida como constituinte da reflexão provocada por determinadas produções. Observando tal característica como desafiadora a arte-educadoras e arte-educadores comprometidas, comprometides e comprometidos com a construção relacional respeitosa com distintos modos do ser e do viver o corpo, o gênero e a sexualidade em nossa sociedade, faço por fim alguns apontamentos a partir de uma pesquisa realizada com estudantes da Universidade de São Paulo.
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