'Rematriar' las brasilidades del agua: para un diálogo con las cosmologías de los pueblos y comunidades tradicionales
por um diálogo com as cosmologias de povos e comunidades tradicionais
DOI:
https://doi.org/10.14295/ambeduc.v26i1.13246Palabras clave:
Política de Agua, Pueblos y Comunidades Tradicionales, Participación Social, Educación Ambiental.Resumen
El debate público sobre el agua en Brasil, en particular, y en el mundo occidental y occidentalizado, en general, es operado por una racionalidad instrumental hegemónica, fundadora de la modernidad occidental y su doble y oscuro rostro colonial, que históricamente expropió los sentidos a otros del agua. Este artículo tiene como objetivo analizar el problema del agua a partir de declaraciones extramodernas y contrahegemónicas, derivadas de entrevistas narrativas con representantes de pueblos y comunidades tradicionales. Los resultados de la investigación indican que es necesario 'rematriar' sus brasilidades afroamerindias, lo que requiere la construcción de otros imaginarios, otras subjetividades y horizontes de sentido, presuponiendo otras maquinaciones y otros modelos.
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