O emprego da História para edificação de possibilidades teórico-metodológicas ao campo ambiental
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v41i1.14539Palavras-chave:
educação, história, campo ambientalResumo
Este trabalho objetiva analisar como emergiu a História Ambiental, como resultado de um processo de busca por novos paradigmas visando superar a crise ecológica configurada a partir de 1970. Não obstante, trate-se de distintas perspectivas políticas e/ou teórico-metodológicas do conhecimento, cujos olhares são lançados, respectivamente, dos campos de pesquisa educacional e historiográfico, seus princípios e fundamentos interconectam-se e complementam-se no espaço dos estudos interdisciplinares relacionados com o ambiente. Neste sentido, entende-se que a História Ambiental, em diálogo com a Educação Ambiental, poderá ser utilizada para sensibilizar e contribuir com a construção de uma nova consciência ecológica política.
Downloads
Referências
ARRUDA, Gilmar. Bacias hidrográficas, história ambiental e temporalidades. Revista de História Regional, [S. l.], v. 20, n. 2, 2015. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/8061 . Acesso em: 12 jun. 2023. DOI: https://doi.org/10.5212/Rev.Hist.Reg.v.20i2.0001
CANCLINI, Néstor G. Consumidores e Cidadãos: conflitos multiculturais da globalização (Tradução: Maurício S. Dias, Javier Rapp). Rio de Janeiro, RJ: Ed. UFRJ, 1999.
CANCLINI, Néstor G. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da Modernidade (Tradução: Ana Regina L.; Heloísa P. Cintrão). São Paulo, SP: Ed. USP, 1997.
CARRUTHERS, Jane. Recapturar a Justiça e a Paixão em História Ambiental: Um Caminho Futuro (pp: 71-73). In: COULTER, Kimberly; MAUCH, Christof (Eds.). O Futuro da História Ambiental: necessidades e oportunidades. RCC Perspectives [Rachel Carson Center), 2011 – 3. Disponível em: https://www.environmentandsociety.org/perspectives/2011/3/o-futuro-da-historia-ambiental-necessidades-e-oportunidades
DRUMMOND, José Augusto. Por que Estudar a história ambiental do Brasil? – Ensaio Temático. Varia História, nº 26, Janeiro, 2002.
DRUMMOND, José Augusto. A História Ambiental: Temas, fontes e linhas de pesquisa. Estudos Históricos (Rio de Janeiro), vol. 4, nº 8, 1991. p. 177-197
GERHART, Marcos; NODARI, Eunice Sueli. Aproximações entre História Ambiental, Ensino de História e Educação Ambiental. In: BARROS, Vera Lúcia Maciel (et. al.). Ensino de História: Desafios Contemporâneos. Porto Alegre, RS: EST: Exclamação: ANPUH/RS, 2010.
GONZÁLEZ-GAUDIANO, Edgar. Interdisciplinaridade e Educação Ambiental: explorando novos territórios epistêmicos (Cap. 07; pp: 120-135). [Tradução: Ernani Rosa]. In: SATO, Michèle; CARVALHO, Isabel Cristina Moura (Orgs.). Educação Ambiental. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005.
HARTOG, François. O Tempo do Meio Ambiente. In: Regimes de Historicidade: presentismo e experiências do tempo. Tradução: Andréa Souza de Menezes, Bruna Beffart, Camila Rocha de Soares, Maria Cristina de Alencar Silva, Maria Helena Martins. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2014.
HUBERT, Bruno. Trabajar su historia de vida a través de los escritos escolares: un acercamiento antropo-fenomenológico de la relación al saber. Cuestiones Pedagógicas (Universidad de Sevilla), 20; 2009/2010.
LEFF, Enrique. Construindo a História Ambiental na América Latina. ESBOÇOS – PPG. História da UFSC (Florianópolis), n° 13, 2005.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. (4.ed.). Campinas, SP: Unicamp, 1996.
Le Roy Ladurie Emmanuel. L'histoire immobile. In: Annales. Economies, sociétés, civilisations. 29ᵉ année, N. 3, 1974. pp. 673- 692; Disponível em: https://www.persee.fr/doc/ahess_0395-2649_1974_num_29_3_293501 DOI: https://doi.org/10.3406/ahess.1974.293501
LOPES, Alfredo Ricardo Silva. História Ambiental: uma demanda contemporânea. Cad. Pesq. Cdhis (Uberlândia), v.23, n.2; jul.-dez./2010.
LOUREIRO, Carlos Frederico B. Trajetórias e fundamentos da educação ambiental. 2ª. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2006.
LOUREIRO, Carlos Frederico B. O Movimento Ambientalista e o pensamento crítico: uma abordagem política 2ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Quartet, 2006.
MARTINEZ, Paulo Henrique. História ambiental no Brasil: pesquisa e ensino. São Paulo, SP: Cortez, 2006.
MATSUURA, Koichiro. Éloge du Patrimoine Culturel Immtériel. Le Monde, 11 sept. 2002.
PÁDUA, José Augusto. As bases teóricas da História Ambiental. Estudos Avançados, 24 (68), pp: 81-101, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142010000100009
PEREIRA, Elenita Malta. Da Proteção à Natureza ao Desenvolvimento Sustentável: A Defesa Ambiental no Rio Grande do Sul. Tempos Históricos. Volume 15. 2º semestre, 2011. p. 117-153
PRADO, Daniel Porciúncula. Por uma eco-história a partir do ambiente do Rio Grande do Sul. In: ALVES, Francisco das Neves (Org.). Sociedade e Cultura no Rio Grande do Sul: ensaios históricos. Rio Grande, RS: FURG, 2005.
RIBEIRO, Ricardo Ferreira. Florestas anãs do sertão: o cerrado na história de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2005.
ROCHA, Paulo Ernesto Diaz. Ambientalismo, Ecologia, Educação Ambiental e Universidade: o árduo mas possível caminho da institucionalização da interdisciplinaridade ambiental no Brasil. sd (30 p). Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Biologia/Artigos/ambientalismo.pdf
RUSCHEINSKY, Aloísio. A pesquisa em história oral e a produção de conhecimento em educação ambiental. In: SATO, Michèle; CARVALHO, Isabel Cristina Moura (Orgs.). Educação Ambiental. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005 (228 p).
SAMPAIO, Shaula Maíra Vicentini. Notas sobre a “Fabricação” de Educadores(as) Ambientais: identidades sob rasuras e costuras. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Educação). Porto Alegre, RS: Faculdade de Educação, UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005.
SANTOS, Elizabeth da Conceição. Educação Ambiental e a Transversalidade na Formação de Professores: complexidade e desafios do mundo contemporâneo. Revista Geonorte, Edição Especial, V.3, N.4, pp: 161-170, 2012.
SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. Tradução Hildegard Feist. São Paulo, SP: Cia. das letras, 1996.
SIRGADO, Angel Pino. O social e o cultural na obra de Vigotski. Educação & Sociedade, ano XXI, nº 71, pp: 45-78, Julho/2000. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/gHy6pH3qxxynJLHgFyn4hdH/abstract/?lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302000000200003
VIVEIROS DE CASTRO, E. Imagens da natureza e da sociedade. In: A inconstância da alma selvagem. São Paulo, SP: CosacNaify, 2002.
WORSTER, Donald. Para Fazer História Ambiental. Estudos Históricos (Rio de Janeiro), vol. 4, n. 8, 1991. p. 198-215.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
