A atualidade da categoria Diálogo em Freire em tempos de “Escola sem partido”
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v0i0.6895Keywords:
Escola Sem Partido, Diálogo, Freire, Pedagogia, Opressor/aAbstract
O diálogo consiste numa categoria que perpassa a história do Pensamento na tradição ocidental. Houve, no entanto, momentos em que os diálogos foram utilizados para dominar. Em outros, para manipular ou persuadir. Em alguns casos esporádicos, para educar, aprender e libertar. Os diálogos não são estabelecidos num vazio. Sempre ocorrem a partir de um contexto. Também não são homogêneos, mas marcados pela pluralidade dos cenários de onde emanam e das ideologias que ali se estabelecem, e procuram dar sentido à vida dos sujeitos que fazem parte desses arranjos existenciais. Após a emergência do Movimento brasileiro “Escola Sem Partido” nos questionamos: existem condições necessárias para o estabelecimento do diálogo com essa prática que se apresenta antagônica em relação aos princípios da educação e sociedade libertária? Em que medida essa face da Pedagogia do Opressor necessita ser reconhecida, compreendida e enfrentada? Após 20 anos da morte de Freire, que inspirações a categoria diálogo como também a sua trajetória nos permitem no sentido de resistirmos e reaprendermos o Brasil da Escola sem Partido? Desse modo, este artigo, num primeiro momento, discorre sobre a importância do diálogo a partir de Freire; num segundo, apresenta a “Escola Sem Partido” como uma das expressões da Pedagogia do Opressor problematizando o papel político da educação e desmitificando a identidade dessa proposta, e uma suposta neutralidade da Educação.Downloads
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