Cidade para pessoas: tempo e espaço para olhar, refletir e propor<br>Ciudad para la gente: tiempo y espacio para mirar, reflexionar y proponer<br>City for people: time and space to look, reflect and propose
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v35i3.8256Palabras clave:
Cidade para pessoas, Desenvolvimento sustentável, Atividades Curriculares.Resumen
Como Atividades Curriculares (ACs) para cursos de formação inicial possam ser espaço-tempo de reflexão-ação sobre as relações sociedade, ambiente e educação? Por que nos acostumamos a pensar as cidades para os edifícios, para os carros e não para as pessoas? Tais questionamentos fomentaram a elaboração de ACs integradoras para licenciandos(as) de História, Letras e Matemática de uma universidade comunitária. Com abordagem qualitativa, baseado em pesquisa bibliográfica, a campo e traços de pesquisa-ação as mesmas, foram vivenciadas na disciplina Sociedade, Meio Ambiente e Educação (SMAE) entre fevereiro-abril de 2018. Pretendeu-se integrar diferentes saberes, fazeres, olhares estético-sensível, envolvendo ainda, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. O profundo e pertinente envolvimento dos(as) licenciandos(as), a aproximação teoria-prática, as discussões-proposições para problemáticas socioambientais a partir de diferentes perspectivas, podem potencializar a inovação curricular na formação de professores(as). ¿Como actividades curriculares para cursos de formación inicial pueden ser espacio-tiempo de reflexión-acción sobre las relaciones sociedad, ambiente y educación? ¿Por qué nos acostumbra a pensar las ciudades para los edificios, para los coches y no para las personas? Tales cuestionamientos fomentaron la elaboración de AC integradoras para licenciandos (as) de Historia, Letras y Matemáticas de una universidad comunitaria. Con abordaje cualitativo, basado en investigación bibliográfica, a campo y rasgos de investigación-acción las mismas, fueron vivenciadas en la disciplina Sociedad, Medio Ambiente y Educación (SMAE) entre febrero-abril de 2018. Se pretendió integrar diferentes saberes, haceres, miradas estético-sensible, involucrando aún, Objetivos del Desarrollo Sostenible. La profunda y pertinente implicación de los licenciandos, la aproximación teoría-práctica, las discusiones-proposiciones para problemáticas socioambientales a partir de diferentes perspectivas, pueden potenciar la innovación curricular en la formación de profesores (as). How can Curricular Activities (ACs) for initial training courses be space-time reflection-action on the relationships society, environment and education? Why do we get used to thinking of cities for buildings, for cars and not for people? These questions fostered the elaboration of integrative ACs for the graduates of History, Letters and Mathematics of a community university. With a qualitative approach, based on bibliographical research, the field and research-action traits the same, were experienced in the discipline Society, Environment and Education (SMAE) between February and April 2018. It was intended to integrate different knowledge, doings, looks aesthetic-sensitive, involving also, Sustainable Development Objectives. The deep and pertinent involvement of the graduates, the theory-practice approach, the discussions-propositions for socio-environmental problems from different perspectives, can potentiate the curricular innovation in the formation of teachers.Descargas
Citas
BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. UNITED NATIONS. Sustainable Development Goals. Disponível em: https://www.un.org/sustainabledevelopment/sustainabledevelopment-goals>. Acesso em: 02 abr. 2018.
BORDENAVE, J. D., e PEREIRA, A. M. Estratégias de ensino-aprendizagem. 26 ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
BRESCIANI, Maria Stella. Cidade e história. In: OLIVEIRA, Lúcia Lippi (Org.). Cidade: história e desafios. Rio de Janeiro: FGV, 2002, p.17-35.
CARLOS, Ana Fani Alessandri. A cidade. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2003.
_______. O Espaço Urbano: Novos Escritos sobre a Cidade. São Paulo: FFLCH- Departamento de Geografia da USP, 2007. 123p. Disponível em: < http://gesp.fflch.usp.br/sites/gesp.fflch.usp.br/files/Espaco_urbano.pdf >. Acesso em: 06 jan. 2017.
CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 2000. 94p.
DUARTE JÚNIOR, J. F. Fundamentos estéticos da educação. 7. ed. Campinas: Papirus, 2002.
______. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar Edições, 2001.
______. Entrevista 1 João Francisco Duarte Júnior. Revista Contrapontos - Eletrônica, v.12, n.3, p. 362-367, set./dez. 2012. . Disponível em: <https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rc/article/viewFile/4039/2387>. Acesso em: 15 mar.2015.
GEHL, J. e GEMZOE, L. Cidades para pessoas. São Paulo, Perspectiva, 2013.
GONÇALVES, J. C. S.; DUARTE, D. H. S. Arquitetura sustentável: uma integração entre ambiente, projeto e tecnologia em experiências de pesquisa, prática e ensino. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 6, n. 4, p. 51-81 out./dez. 2006. Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/download/3720/2071>. Acesso em: 12 fev. 2018.
JOFRÉ, Mario Torre. Índice de Sostenibilidad Urbana: una propuesta para la ciudad Compleja. Revista Digital Universitaria. 10 de jul. 2009. Vol. 10 Número 7. ISSN: 1067-6079. Disponível em < http://www.revista.unam.mx/vol.10/num7/art44/art44.pdf>. Acesso em 10 ago. 2012.
LYNCH, Kevin; CAMARGO, Jefferson Luiz. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
MAFFESOLI, Michel. Elogio da Razão Sensível. Petrópolis: Vozes, 1998.
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. 5.ed. (atual. ampl). Revista dos Tribunais. São Paulo, 2007.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA - UNESCO. Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Objetivos de aprendizagem. França UNESCO, 2017; São Paulo: UNESCO Brasil, 2017. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0025/002521/252197por.pdf>. Acesso em: 02 abr. 2018.
ROGERS, Richard e GUMUCHDJIAN, Philip. Arquitectura Sostenible. In: Ciudades Para un Pequeño Planeta. Barcelona: Gustavo Gili, 2001.
SABOYA, R. Esquemas conceituais em projetos de Urbanismo. A partir da obra de REID, Grant W. Landscape Graphics. New York: Whitney Library of Design, 1986. Disponível em: <http://urbanidades.arq.br/2008/12/esquemas-conceituais-em-projetos-de-urbanismo/>. Acesso em: 11 jan. 2018.
SACHS, I. e STROH, P.Y.. (Org). Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.
SATO, Michèle. Debatendo desafios da educação ambiental. In: Congresso de Educação Ambiental Pró Mar de Dentro, 1. Rio Grande; Mestrado em Educação Ambiental, FURG & Pró Mar de Dentro, 17-21/maio/2001
SOUZA, Marcelo Lopes de. ABC do Desenvolvimento Urbano. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
VASCONCELLOS, C. dos S. Metodologia Dialética em Sala de Aula, Revista, AEC, v. 21, n. 83, abr/jun, 1994.
ZIZEK, Slavoj. O ano em que sonhamos perigosamente. BETTONI, R. (Trad.) São Paulo: Bontempo, 2012.