Educação escolar indígena na perspectiva da educação popular: em defesa da Pedagogia Cosmo-Antropológica
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v34i3.7338Palabras clave:
Educação escolar indígena, tramas, manhas, pedagogia Cosmo – Antropológica.Resumen
A Educação Escolar Indígena na atualidade das Comunidades Mayrob, Apiaká e Kayabi no município de Juara-MT tem vivenciado uma constante ressignificação no intuito de se tornar diferenciada, intercultural e bilíngue. Esse movimento de ressignificação tem como base as tramas e as manhas empreendidas nos movimentos indígenas no contexto da educação popular. Esse processo ocorre com os empoderamentos, diálogos e vivências dos saberes indígenas, sempre na perspectiva da interculturalidade crítica. Pois se dá no esforço da afirmação étnica de cada povo que pelas práticas educativas pedagógicas e na valorização da cultura própria. Uma educação construtora de um currículo articulado à vida, à interculturalidade e a memória da cultura e da língua materna num mundo globalizado e diverso, um currículo negociado com tensões e protagonismo. Em outras palavras, uma educação própria, diferenciada, intercultural, feita pela Pedagogia Cosmo-Antropológica. O referido texto tem origem em uma pesquisa de doutorado realizada no período de 2012 a 2014, no Dinter UFRGS/UNEMAT. O caminho da investigação foi respaldado com as contribuições da pesquisa qualitativa do tipo etnográfico, com as orientações de Geertz (1989) e André (2003). Teve como objeto de estudo a educação escolar indígena e os principais autores que auxiliaram na construção desta pesquisa foram: Kusch (2000), Dussel (1993), Paulo Freire (1996; 2005) e Viveiros de Castro (2002). La Educación Escolar Indígena en la actualidad de las Comunidades Mayrob, Apiaká y Kayabi en el municipio de Juara-MT ha vivido una constante resignificación con el fin de convierterse diferenciada, intercultural y bilingüe. Este movimiento de resignificación tiene como base las tramas y los caminos emprendidos en los movimientos indígenas en el contexto de la educación popular. Este proceso ocurre con los empoderamientos, diálogos y vivencias de los saberes indígenas, siempre en la perspectiva de la interculturalidad crítica. Porque se da en el esfuerzo de la afirmación étnica de cada pueblo que por las prácticas educativas pedagógicas y en la valorización de la cultura propia. Una educación constructora de un currículo articulado a la vida, a la interculturalidad y la memoria de la cultura y de la lengua materna en un mundo globalizado y diverso, un currículo negociado con tensiones y protagonismo. En otras palabras, una educación propia, diferenciada, intercultural, hecha por la Pedagogía Cosmo-Antropológica. El referido texto tiene su origen en una investigación de doctorado realizada en el período de 2012 a 2014, en el Dinter UFRGS / UNEMAT. El camino de la investigación fue respaldado con las contribuciones de la investigación cualitativa del tipo etnográfico, con las orientaciones de Geertz (1989) y André (2003). En el caso de la educación escolar indígena y los principales autores que auxiliaron en la construcción de esta investigación fueron: Kusch (2000), Dussel (1993), Paulo Freire (1996, 2005) y Viveiros de Castro (2002). Indigenous School Education in the present time of the Mayrob, Apiaká and Kayabi Communities in the city of Juara-MT has experienced a constant re-signification in order to become differentiated, intercultural and bilingual. This movement of re-signification is based on the plots and the ways undertaken in the indigenous movements in the context of popular education. This process occurs with the empowerment, dialogues and experiences of indigenous knowledge, always in the perspective of critical interculturality. For it is in the effort of the ethnic affirmation of each people that by the pedagogical educational practices and in the valuation of the own culture. An education that builds a curriculum articulated to life, interculturality and the memory of culture and mother tongue in a globalized and diverse world, a curriculum negotiated with tensions and protagonism. In other words, an own, differentiated, intercultural education, made by the Cosmo-Anthropological Pedagogy. The aforementioned text originates in a doctoral research carried out in the period from 2012 to 2014, at Dinter UFRGS / UNEMAT. The research path was supported by the contributions of the qualitative research of the ethnographic type, with the orientations of Geertz (1989) and André (2003). Indigenous school education was the object of study, and the main authors who assisted in the construction of this research were: Kusch (2000), Dussel (1993), Paulo Freire (1996; 2005) and Viveiros de Castro (2002).Descargas
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