Educação ambiental frente à crise climática
gestão de resíduos, práticas e reflexões em uma equipe terceirizada do TRT-RN
DOI:
https://doi.org/10.63595/remea.v42i2.19435Palabras clave:
educação ambiental, crise climática, resíduos sólidosResumen
Diante dos impactos ambientais da exploração desenfreada, a justiça climática emerge como um conceito fundamental para a compreensão das desigualdades na distribuição dos efeitos das mudanças climáticas para as comunidades mais vulneráveis. Nesse contexto, este estudo apresenta uma intervenção educativa que visa promover a justiça climática e a educação ambiental crítica no âmbito institucional do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN), por meio da participação de sua equipe externa de manutenção. A metodologia adotada consistiu em um processo de pesquisa-intervenção com cinco etapas principais: avaliação participativa, abordagens cotidianas, atividades práticas, registro de experiências e uma roda de conversa final. Os resultados demonstram o potencial da educação ambiental como ferramenta de mobilização social em ambientes não escolares, conscientizando sobre os impactos socioambientais e fomentando a corresponsabilidade coletiva. Os principais resultados incluem a melhoria da gestão de resíduos, com separação, pesagem e descarte adequados; o aumento progressivo do interesse e da curiosidade dos funcionários em relação à iniciativa; a reflexão coletiva sobre os impactos ambientais das ações humanas, especialmente no contexto urbano-institucional; A intervenção também se revelou um espaço de denúncia e mobilização por justiça ambiental. Assim, a experiência prática reforçou o potencial da educação ambiental como ferramenta transformadora, capaz de despertar a consciência crítica e promover mudanças concretas mesmo em contextos tradicionalmente distantes das práticas educacionais formais.
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