As manifestações e relações das crianças com o meio ambiente e a natureza

reflexões a partir da sociologia da infância e da bioecologia

Autores/as

  • Ângela Adriane Schmidt Bersch Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Tuany Barbosa Meneses Universidade Federal do Rio Grande - FURG https://orcid.org/0009-0009-3301-2175

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v41i3.17851

Palabras clave:

Educação Ambiental, Crianças, Educação

Resumen

O objetivo do estudo é apresentar argumentos para defender a ideia de que as crianças do planeta precisam ser escutadas sobre as questões pertinentes ao meio ambiente, natureza e Educação Ambiental. Para isso, propomos um diálogo da Educação Ambiental com as crianças, especificamente na Educação Infantil, sob a perspectiva da Sociologia da Infância e articulada à Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano. A pesquisa é bibliográfica e numa perspectiva de natureza qualitativa. Evidenciamos que, na Educação Infantil, ao oportunizar que as crianças interajam livremente com a natureza e o ambiente, no qual estão inseridas e respeitamos suas manifestações, podemos promover um aprendizado significativo. Com isso, elas entendem que podem transformar seu entorno imediato e, em última instância, o planeta, nosso lar compartilhado.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ângela Adriane Schmidt Bersch, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Docente do Instituto de Educação da Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Doutora em Educação Ambiental PPGEA/FURG. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGEDU/FURG. Coordenadora dos grupos de pesquisa ECCOS – Educação, Corpo, Cultura do Movimento Humano e Sociedade; ECOINFÂNCIAS – Infâncias, Ambientes e Ludicidade.

Tuany Barbosa Meneses, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Professora da rede Municipal de Rio Grande, RS, Bolsista CAPES, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGEDU pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG, Integrante dos grupos de estudos e pesquisa ECOINFÂNCIAS – Infâncias, Ambientes e Ludicidade; e ECCOS – Educação, Corpo, Cultura do Movimento Humano e Sociedade.

 

Citas

ABRAMOWICZ, A. Sociologia da infância: traçando algumas linhas. Contemporânea, v. 8, n. 2, p. 371-383, 2018.

ALVES, J. C. P. Currículo, cultura escola e disciplinamento. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Maceió: UFAL, 2010.

BARCELOS, V. Educação ambiental, infância e imaginação − uma contribuição ecologista à formação de professores(as). Quaestio: Revista de Estudos em Educação, Sorocaba, v. 6, n. 1, p. 61-80, 2004.

BARROS, M. I. A. Desemparedamento da infância: a Escola como Lugar de Encontro com a Natureza. 2. ed. Rio de Janeiro: alana, 2018.

BRITO, A. P. G.; OLIVEIRA, G. S.; SILVA, B. A. A importância da pesquisa bibliográfica no desenvolvimento de pesquisas qualitativas na área de educação. Cadernos da Fucamp, v. 20, n. 44, p. 1-15, 2021.

BRONFENBRENNER, U. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Tradução Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. 267 p.

BRONFENBRENNER, U. Bioecologia do desenvolvimento humano: tornando os seres humanos mais humanos. Tradução André de Carvalho Barreto. Porto Alegre: Artmed, 2011. 310 p.

BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/diretrizescurriculares_2012.pdf. Acesso em: 26 jul. 2024.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Lei nº 9.394/96. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf. Acesso em: 26 jul. 2024.

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília 2018. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/base-nacional-comum-curricular-bncc. Acesso em: 26 jul. 2024.

DURKHEIM, É. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1978.

GARCIA, R. L. Crianças, essas conhecidas tão desconhecidas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

GUIZZO, B. S.; BALDUZZI, L.; LAZZARI, A. Protagonismo infantil: um estudo no contexto de instituições dedicadas à educação da primeira infância em Bolonha. Educar em Revista, v. 35, n. 74, p. 271-289, mar./abr. 2019.

JAVEAU, C. Criança, infância(s), crianças: que objetivo dar a uma ciência social da infância. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 26, n. 91, p. 379-389, mai./ago., 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/PfyrbmWhzQkLzj3JLJ69xJj/?format=pdf. Acesso em: 25 jul. 2024.

JENKS, C. Constituindo a criança. Revista Educação Sociedade e Culturas, n. 17, p. 185-216, 2002.

JUNIOR, J. C. L.; ZACARIAS, E. F. J.; HIGUCHI, M. I. G. A relação criança-ambiente como resultado de vivências, percepções e apropriações. Revista Areté, Manaus, v. 10, n. 21, p. 123-134, 2017.

MATURANA, H.; VARELA, F. J. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. São Paulo: Palas Athena, 2001. 283 p.

MAUSS, M. Três observações sobre a sociologia da infância. Pro-Posições, Campinas, v. 21, n. 3, s. 63, p. 237-244, set./dez. 2010.

PECHTELIDIS, Y. Criança enquanto ator social. In: TOMÁS, C.; TREVISAN, G.; CARVALHO, M. J.; FERNANDES, N. Conceitos chave em sociologia da infância. Perspectivas Globais. Coleção Investigação Ciências Sociais. Braga: Uminho Editora, 2021.

PINHEIRO, S.; BERSCH, Â.; Corporeidade na e para Infância: Uma experiência no primeiro ano do Ensino Fundamental. In: BERSCH, Â.; PISKE, E. Práticas Educativas nas Infâncias em diferentes contextos. Rio Grande: FURG, 2021.

PISKE, E. L.; GARCIA, N. M.; YUNES, M. Â. A educação das crianças: qual é o papel do(a) educador(a) das infâncias? In: MADERS, S. Conversações cooperativas em educação: dialogando com Humberto Maturana. Curitiba: Editora CRV, 2020.

PISKE, E. L.; GARCIA, N. M.; YUNES, M. Â. M. Práticas educativas ambientais na formação de educadores das infâncias. Texto Livre, Belo Horizonte-MG, v. 14, n. 1, e25698, p. 1-20, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/25698. Acesso em: 25 jul. 2024. DOI: https://doi.org/10.35699/1983-3652.2021.25698

PISKE, E. L.; GARCIA, N. M.; YUNES, M. Â. M. Educação Ambiental Infantil numa perspectiva sistêmica. Sér.-Estud. Campo Grande, v. 26, n. 56, p. 41-70, janeiro 2021. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2318-19822021000100041&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 27 maio 2024. DOI: https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v26i56.1330

RODRIGUES, D. G.; SAHEB, D. A educação ambiental na educação infantil segundo os saberes de Morin. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 99, n. 253, p. 573–588, set. 2018.

ROCHA, E. A. C. Por que ouvir as crianças? Algumas questões para um debate cientifico multidisciplinar. In: CRUZ, S. H. (org.) A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez, 2008.

SAUVÉ, L. Educação Ambiental possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 317-322, maio/ago. 2005.

SANTANA, J. P.; KOLLER, S. H. Introdução à abordagem ecológica do desenvolvimento humano nos estudos com crianças e adolescentes em situação de rua. São Paulo: Casa do Psicólogo Livraria e Editora, 2004.

TIRIBA, L. Educação infantil como direito e alegria: Em busca de pedagogias ecológicas, populares e libertárias. São Paulo: Editora Paz e Terra Ltda, 2018. 308 p.

VALLE, H.; BERSCH, Â.; PISKE, E. O que nos dizem as crianças? A escuta e a observação apontando direções. Revista Brasileira de Educação do campo, Tocantinópolis, v. 8, e. 15801, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e15801. Acesso em: 25 jul. 2024.

Publicado

2024-12-21

Cómo citar

Bersch, Ângela A. S., & Barbosa Meneses, T. (2024). As manifestações e relações das crianças com o meio ambiente e a natureza: reflexões a partir da sociologia da infância e da bioecologia. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 41(3), 363–381. https://doi.org/10.14295/remea.v41i3.17851

Número

Sección

III Congreso Internacional Educación Ambiental Comunitaria