As ecologias e as trevas
educações ambientais no Infer(ce)no
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v40i2.15063Palabras clave:
Infierno, Educaciones Ambientales, Antropoceno, Ecología, Infier(ce)noResumen
El texto aborda, en un primer momento, la concepción del mundo en ruinas en la obra de Akira Kurosawa en diálogo con el pensamiento de Davi Kopenawa, y también en algunos estudios sobre la concepción del infierno en el pensamiento occidental. Más adelante presenta las nociones de Antropoceno, Capitaloceno, Plantationceno y Chthulúceno, como perspectivas para comprender la situación ecológica y geológica planetaria actual. También busca construir la concepción de Infier(ce)no, como un momento de construcción de paisajes infernales a través de acciones humanas. Finalmente, se analizan las posibilidades de pensar y realizar la educación ambiental en el contexto de lo que llamamos infernal. Tal contexto puede ser capaz de detener, prevenir o posponer la actual situación de destrucción y violencia que sufren los paisajes, tanto por parte de seres humanos como de no humanos. La propuesta es cuestionar qué educación ambiental es necesaria y posible en el contexto de lo que llamamos infernal durante el transcurso del ensayo.
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