Concepções e sentidos de professores que atuam no entorno de unidades de conservação brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v41i3.17826Keywords:
território, educação ambiental, unidades de conservaçãoAbstract
Este trabalho investigou a produção escrita de docentes do entorno do Núcleo Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, durante um curso de formação continuada. Analisamos quais concepções de Educação Ambiental (EA), estratégias didáticas, territorialidades e memórias foram mobilizadas, e como os discursos revelam relações entre a territorialidade, memória e EA crítica. As docentes trabalham em estreita relação com o território, sua comunidade e cultura local, além de utilizar estratégias educativas colaborativas. Identificamos nos discursos memórias da enchente de 2010, que atingiu São Luiz do Paraitinga, e percepções da transformação do local ao longo do tempo, aspectos que influenciam a EA desenvolvida na Unidade de Conservação. A relação da enchente com a importância da conservação das encostas e a cultura do eucalipto, são questões locais importantes para uma estratégia educativa de EA crítica territorializada.
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