O Trabalho das mulheres Pantaneiras e a Avaliação Ecossistêmica do Milleniun: uma ressignificação por meio da Educação Ambiental.
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v32i1.5073Palavras-chave:
Pantanal, Gênero, trabalho, Educação Ambiental.Resumo
Este artigo tem como objetivo compreender como os trabalhos femininos entendidos pelo viés da Avaliação Ecossistêmica do Milleniun podem se tornar uma base educativa para a emancipação tanto econômica como política das mulheres pantaneiras de Mato Grosso. Utilizamos como método a pesquisa a História Oral apoiada fenomenológica com as narrativas das próprias mulheres sobre suas vidas como forma de se conhecer as diversas interações com a natureza e formas de vivências e experiências no território pantaneiro. Os resultados até o momento encontrados foram os seguintes: as mulheres pantaneiras tem a noção do pertencimento ao ambiente local. Essa noção de pertencimento (MOURÃO,2005) é a relação entre os seres humanos e a natureza que passa pelos diversos sentidos, construindo uma identidade do humano com o biológico, com posições humanísticas, referindo-se a ética e à sustentabilidade. No que se refere aos trabalhos das mulheres na comunidade, elas se utilizam da tradição ensinada por suas mães, como fazer doces caseiros, e artesanato de algodão, como redes e coxinilhos para cavalos. Se utilizam das frutas que tem em seu quintal além de plantar o algodão para fiar.Downloads
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