Questões identitárias e desafios do trabalho com EA

“Quem sou eu para falar de Educação Ambiental?”

Resumo

Este artigo discute a identidade do(a) professor(a) formador(a)[1] no âmbito da Educação Superior, especificamente nas licenciaturas, e os desafios enfrentados para formar para a docência nesses cursos. Como procedimento metodológico, elegemos a metodologia qualitativa, com finalidade descritiva e exploratória. Neste estudo, contamos com a participação de docentes de diferentes cursos de Licenciatura da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Com base nos dados coletados, optamos por construir uma narrativa de análise que entrelaça os dados empíricos recolhidos com os fundamentos teóricos que nos orientam e com nossas interpretações como pesquisadores. Nesse sentido, os resultados revelaram que esses(as) profissionais vivenciam uma crise identitária e, em se tratando dos(as) professores(as) formadores(as) das licenciaturas, esse conflito, para alguns(algumas), tem início a partir do seu ingresso na formação inicial.

[1] A opção por colocar a desinência “a” busca dar visibilidade para as mulheres e publicidade para a participação feminina que sempre existiu na construção histórica da humanidade, mas quase sempre foi invisibilizada.