As ecologias e as trevas

educações ambientais no Infer(ce)no

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v40i2.15063

Palavras-chave:

Inferno, Educações Ambientais, Antropoceno, Ecologia, Infer(ce)no

Resumo

O texto aborda, de início, a concepção de mundo em ruínas na obra de Akira Kurosawa em diálogo com o pensamento de Davi Kopenawa, e também em alguns estudos sobre a concepção do inferno no pensamento ocidental. Adiante, apresenta as noções de Antropoceno, Capitaloceno, Plantationceno e Chthuluceno, como perspectivas para entender a atual conjuntura ecológica e geológica planetária. Busca ainda construir a concepção de Infer(ce)no, como um momento de construção de paisagens infernais pelas ações humanas. Finalmente, discute as possibilidades de se pensar e fazer educações ambientais no contexto do que chamamos de “infercênico”. Tal dimensão talvez possa barrar, impedir ou adiar a conjuntura atual de destruição e violência sofrida pelas paisagens, pelos seres humanos e não-humanos. A proposta é questionar sobre quais educações ambientais são necessárias e possíveis perante contextos que chamamos de infernais no decorrer do ensaio.

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Biografia do Autor

Rodrigo Barchi, Universidade de Sorocaba

Doutor em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Estadual de Campinas. Mestre em Educação pela Universidade de Sorocaba, Especialista em Educação Ambiental pela USP/ São Carlos, Especialista em Gestão da Educação Pública pela Unifesp, licenciado em Geografia pela Universidade de Sorocaba e Pedagogia pela Universidade da Cidade de São Paulo. Realizou estágio de Pós-Doutorado em Educação em Ciências, pela Universidade Federal do Rio Grande. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Sorocaba (PPGE-UNISO).

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Publicado

2023-08-18

Como Citar

Barchi, R. (2023). As ecologias e as trevas : educações ambientais no Infer(ce)no. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 40(2), 11–35. https://doi.org/10.14295/remea.v40i2.15063