A EDUCAÇÃO EM PAULO FREIRE E SUAS POSSIBILIDADES EM FEIRAS DE AGRICULTURA FAMILIAR
a construção de saber na coletividade
DOI:
https://doi.org/10.14295/momento.v30i01.12709Resumo
Os processos educativos ocorrem em diversos contextos e espaços na vida das pessoas a partir de experiências que ganham sentido em seu cotidiano. O objetivo a partir deste trabalho é promover uma discussão teórica sobre a educação não-formal presente no espaço social das feiras livres de produtos oriundos da agricultura familiar, como espaço de reflexão sobre o conhecimento popular, baseado no conceito de educação popular e dialogando com a Educação Ambiental. Para isso, realizamos uma pesquisa sistemática através de uma revisão bibliográfica, apoiada em autores e estudos de caso que fazem parte de uma agenda de pesquisa para o projeto de doutorado da autora sobre o tema. A partir dos estudos analisados, as feiras podem ser entendidas como um espaço de afirmação dos saberes do campo, que impulsionam práticas cotidianas de trabalho de grupos populares e subalternos, através dos encontros promovidos nestes espaços. Diferentes das instituições educativas tradicionais, eles representam uma possibilidade de construção coletiva de saberes, em que os objetos de conhecimento não são uma propriedade nem para um, nem para outro indivíduo, mas sim a incidência de uma reflexão mútua de ambos, em que produtores e produtoras são os atores principais do processo de troca de saberes e aprendizados.
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