Matisse agora é uma menina e mora em Nova Iguaçu: Imagens que pensam o cotidiano escolar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v0i0.11358

Palavras-chave:

Imagens, cotidiano escolar, gênero

Resumo

A partir da visita a uma exposição do artista moderno Henri Matisse, o artigo percorre a comunicação trocada em uma rede social entre um professor e uma graduada em Pedagogia, para dar um sentido político e estético a três imagens encontradas em um banheiro feminino de uma escola pública da Baixada Fluminense/RJ. Paulo Freire e Etienne Samain são utilizados, respectivamente, como referência para uma concepção estética da educação e uma compreensão das imagens como objetos pensantes, o que nos permite admitir, no caso estudado, a pichação escolar como criação e emergência do gênero para uma nova vista da vida nas escolas e outro reconhecimento dos educados, como também artistas e políticos que interpelam o seu tempo.

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Biografia do Autor

Aristóteles de Paula Berino, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Professor do DES/Departamento de Educação e Sociedade da UFRRJ e do PPGEduc/UFRRJ

Yasmin do Nascimento Viana, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Graduada em Pedagogia (IM/UFRRJ/Nova iguaçu)

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Publicado

2020-07-01

Como Citar

Berino, A. de P., & Viana, Y. do N. (2020). Matisse agora é uma menina e mora em Nova Iguaçu: Imagens que pensam o cotidiano escolar. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 37(2), 190–204. https://doi.org/10.14295/remea.v0i0.11358

Edição

Seção

Dossiê IMAGENS: RESISTÊNCIAS E CRIAÇÕES COTIDIANAS (FIM)