O projeto de revitalização ambiental do Córrego Angico e a educação para sustentabilidade na Comunidade Quilombola Malhadinha – Tocantins<br>El proyecto de revitalización ambiental del Córrego Angico y la educación para sostenibilidad en la Comunidad Quilombola Malhadinha – Tocantins<br>The project of revitalization Angico education for sustainability and in Quilombola Community Malhadinha – Tocantins

Autores/as

  • Fernando Afonso Nunes Filho Universidade Federal do Tocantins
  • Neila Barbosa Osório Universidade Federal do Tocantins
  • Sharles Gabriel de Souza Borges Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v35i2.7545

Palabras clave:

Educação ambiental, Recursos naturais, Comunidades Quilombolas

Resumen

Este trabalho objetiva demonstrar por escrito a revitalização/ recuperação da área degradada às margens do Córrego Angico, que corre nas imediações da Comunidade Quilombola de Malhadinha, que por sua vez faz parte do município de Brejinho de Nazaré-Tocantins, Brasil. As ações consistiram na recuperação, consorciadas com atividades de Educação Ambiental com a população, maior parte dependente da agricultura para sobreviver, pois esta se torna essencial para sensibilizar a quem utiliza dos recursos naturais e objetiva que a comunidade Malhadinha tenha um cuidado e atenção a natureza que os rodeia. Trabalhou-se ao longo do ano de 2014, de abril a dezembro. A área foi recuperada e a população agora se torna responsável por gerir, e principalmente usar com racionalidade dos recursos naturais ali disponíveis, atuando como fiscais ambientais de suas necessidades. El objetivo de éste trabajo demuestra, por escrito, una revitalización/recuperación del área degradada de las Montañas Anglo que atraviesa la comunidad Quilombola de Malhandinha, que forma parte del municipio de Brejinho de Nazaré -Tocantis, en Brasil. Como acciones que consistieron en la recuperación, consorcios de la Educación Ambiental como población, mayor parte dependiente de la agricultura para sobrevivir, eso es esencial para sensibilizar a quienes usan dos recursos naturales y objetivos que la comunidad Malhadinha tiene cuidado y atención a la naturaleza que le rodeó. Trabajar a lo largo del año 2014, de abril a diciembre. Un área recuperada y población ágil se vuelve responsable de gestionar, y principalmente usa con racionalidad de dos recursos naturales disponibles, actuando como fiscales de sus necesidades. This paper aims to show the revitalization and recovery at the banks of Angico stream, which is in the Malhadinha Quilombola Community, in Brejinho de Nazaré, city of Tocantins State, Brasil. The actions involved recovery with Environmental Education activities with the local population that depends on agriculture to survive. The environmental education is essential to sensitize who use the natural resources and aims the Malhadinha Community take care of the nature inside its area. The project was developed between April and December of 2014. The area was recovered and the local population is responsible to manage it, and especially use the natural resources reasonably, acting as environmental inspectors.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fernando Afonso Nunes Filho, Universidade Federal do Tocantins

Formado em Engenharia Ambiental-UFT, Mestrando em Educação -UFT. Atua com projetos e ações com o setor público e privado, permeando por diversas áreas e diferentes públicos-alvo (crianças, adultos, idosos, comunidades tradicionais, catadores de recicláveis, etc.)

Neila Barbosa Osório, Universidade Federal do Tocantins

Doutora em Ciência do Movimento Humano pela UFSM/RS. Professora pesquisadora na Universidade Federal do Tocantins no Colegiado de Pedagogia. Docente do Mestrado em Educação da UFT na linha de Pesquisa Estado, Sociedade e Práticas Educativas, trabalhando especialmente com Práticas da Intergeracionalidade.

Sharles Gabriel de Souza Borges, Universidade Federal do Tocantins

Formado em Gestão Ambiental pela Católica do Tocantins, Graduando em Engenharia Florestal pela UFT. Atua em projetos socioambientais no Tocantins, dentre áreas da educação, setor público ou privado.

Citas

AEA. Adaptation to Climate Change in the Agricultural. Sector AGRI-2006-G4-05 AEA Energy & Environment/Univ Politécnica Madrid. 2008. Disponível em: http://ec.europa.eu/agriculture/analysis/external/c limate/final_en.pdf:. Acesso em 28 de junho de 2016.

ANJOS, Rafael Sanzio. Quilombolas: tradições e cultura da resistência. São Paulo. Aori Comunicações. 2006

BRAGA, Adriana Regene. et al. Educação Ambiental Para Gestão De Recursos Hídricos. Livro de Orientação ao Educador. Americana: Consórcio PCJ, 2003. 251p., il.

BRASIL. Ciência e Tecnologia. Saiba mais sobre água, consumo consciente e recursos hídricos no Brasil. Portal Brasil, Recursos Naturais, 2010. Disponível em <http://www.brasil.gov.br/ciencia-e-tecnologia/2010/10/agua-e-consumo-consciente> Acesso em 09 de novembro de 2017.

BRASIL. LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997. Institui, regulamenta, altera e consolida a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. PLANALTO.GOV. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm. Acesso em 10 de Junho de 2016.

BRASIL. Ministério da Cultura. Mais de 100 comunidades quilombolas já foram certificadas em 2017. Cultura Negra, Cultura, 2017. Disponível em http://www.brasil.gov.br/cultura/2017/07/mais-de-100-comunidades-quilombolas-ja-foram-certificadas-em-2017 . Acesso em 09 de novembro de 2017.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Manual Operacional do PROINF 2015, Ação Orçamentária de Apoio a Infraestrutura em Territórios Rurais. Brasília, 2015.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Apoio à implementação do programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar nos territórios: Fundamentos e estratégias para a Educação Ambiental e Agricultura Familiar. Brasília, 2014.

CAPRA, Fritjof. As Conexões Ocultas: Ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix, 2002.

CARCEDO, Francisco Javier Ayala.; FERNANDEZ, Lucas Vadillo. Manual de restauracion de terrenos y evaluacion de impactos ambientales em mineria. Madrid: ITGE/MTE, 1989. 321p. (Série Ingenería Geoambiental).

EMBRAPA. Agência de Informações Tecnológicas EMBRAPA. Árvore do conhecimento, Bioma Caatinga: Cambissolos. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/bioma_caatinga/arvore/CONT000g798rt3o02wx5ok0wtedt3n5ubswf.html. Acesso em: 28 de jun. 2016.

EMBRAPA. Agência de Informações Tecnológicas EMBRAPA. Árvore do conhecimento, Formigas Cortadeiras. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/mangaba/arvore/CONT000g2xc7yk802wx5ok0r2ma0niz1uyxt.html. Acesso em: 28 de jun. 2016.

EMBRAPA. Agência de Informações Tecnológicas EMBRAPA. Bioma Cerrado: Latossolos. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_96_10112005101956.html. Acesso em: 28 de jun. 2016.

EMBRAPA. Agência de Informações Tecnológicas EMBRAPA. Tipos de Vegetação do Bioma Cerrado. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_23_911200585232.html. Acesso em: 28 de jun. 2016.

HORSTMANN, Natanna. et.al. DOSSIÊ TÉCNICO: Silvicultura. Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico CDT/UnB. 2012. Disponível em <https://ecoflor.files.wordpress.com/2012/03/5714-sbrt.pdf> Acesso em 28 de Junho de 2016.

LACROIX, L. E. Ed. 2007. European Commission, Directorate General for Agriculture. Agriculture and the environment. Disponível em: <http://europa.eu.int/comm/agriculture/index.en.htm> Acesso em 28 de Junho de 2016

LIMA, Ana Marina Martins. Conceito de Meio Ambiente. Disponível em: https://ambientedomeio.com/2007/07/29/conceito-de-meio-ambiente/. Acesso em. 28 de junho de 2016.

MARTINS, Sebastião Venâncio. Recuperação de Matas Ciliares. Aprenda Fácil Editora, Viçosa – MG ,2001.

NUNES, Luís et. al. Disponibilidade De Água Doce No Planeta: Existe água doce suficiente para satisfazer as necessidades do planeta? Porto, Portugal. Relatório (PROJECT FEUP). FEUP, 2009.

PENA, Rodolfo F. Alves. "Distribuição da água no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/distribuicao-agua-no-brasil.htm>. Acesso em 09 de novembro de 2017.

PINTO, Tales. O que é um quilombo? Escola Kids, UOL. 2009. Disponível em <http://escolakids.uol.com.br/o-que-e-um-quilombo.htm> Acesso em 09 de novembro 2017.

PRIMO, Dario Costa; VAZ, Luciano Mendes Sousa. Degradação e Perturbação Ambiental em Matas Ciliares: estudo de caso do rio Itapicuru-açu em Ponto Novo e Filadélfia Bahia.In: Diálogos & Ciência – Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências. Ano IV, n.7, jun. 2006.

QUINTAS, José Silva. Educação no processo de gestão ambiental pública: a construção do ato pedagógico. In: Repensar a educação ambiental: um olhar crítico. LOUREIRO, Carlos Frederico B; LAYRARGUES, Philippe Pomier; CASTRO, Ronaldo Souza (orgs.). São Paulo, Cortez, 2009, p. 33-79.

RODRIGUES, Ricardo Ribeiro ; GANDOLFI, Sergius. . Recomposição de Florestas Nativas: Princípios Gerais e Subsídios para uma Definição Metodológica. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, Campinas, SP., v. 2, n. 1, p. 4-15, 2001.

TENÓRIO, Fernando Guilherme. Desenvolvimento Local. In: ______. (org.) Cidadania e Desenvolvimento Local. Rio de Janeiro: FGV; Ijuí: Ed. Unijuí, 2007, p. 71-101.

Publicado

2018-08-31

Cómo citar

Nunes Filho, F. A., Barbosa Osório, N., & Gabriel de Souza Borges, S. (2018). O projeto de revitalização ambiental do Córrego Angico e a educação para sustentabilidade na Comunidade Quilombola Malhadinha – Tocantins<br>El proyecto de revitalización ambiental del Córrego Angico y la educación para sostenibilidad en la Comunidad Quilombola Malhadinha – Tocantins<br>The project of revitalization Angico education for sustainability and in Quilombola Community Malhadinha – Tocantins. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 35(2), 24–41. https://doi.org/10.14295/remea.v35i2.7545

Número

Sección

Artigos