Crise ambiental e crise do modo de produção: os limites sócio-metabólicos do capital

Autores/as

  • Ricardo Gauterio Cruz Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Rossane Vinhas Bigliardi Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense
  • Luis Fernando Minasi Universidade Federal do Rio Grande - FURG

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v30i1.3571

Palabras clave:

Modo de Produção, Crise Estrutural, Crise Ambiental, Educação Ambiental Emancipatória

Resumen

O presente trabalho, pela aproximação teórica à categoria de Modo de Produção, busca aclarar os fundamentos da sociabilidade burguesa e de sua relação com os aspectos mais essenciais da crise ambiental. Pauta-se pela hipótese de que a crise do modo de produção que temos entendido estar em curso apresenta-se para além da crise financeira capitalista, como problema de ordem ambiental, como crise ligada à totalidade do potencial de autodestruição da humanidade no atual desenvolvimento histórico, principalmente por meio da destruição irrevogável da natureza pelo Capital. Neste sentido, a crise ambiental enquanto expressão de um fenômeno ainda maior – a crise estrutural do modo de produção – pode ser compreendida a partir da análise dos fundamentos do modo de produção ora hegemônico, que como buscaremos demonstrar, depende de formas entrópicas de apropriação da natureza (e de sua destruição) bem como da destruição da vida humana.

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Biografía del autor/a

Ricardo Gauterio Cruz, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Mestre em Educação Ambiental (PPGEA/FURG). Doutorando em Educação Ambiental (PPGEA/FURG)

Rossane Vinhas Bigliardi, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense

Doutora em Educação Ambiental (PPGEA/FURG)

Luis Fernando Minasi, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Doutor em Educação (PPGE/UFRGS)

Citas

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Publicado

2013-07-31

Cómo citar

Cruz, R. G., Bigliardi, R. V., & Minasi, L. F. (2013). Crise ambiental e crise do modo de produção: os limites sócio-metabólicos do capital. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 30(1), 102–119. https://doi.org/10.14295/remea.v30i1.3571

Número

Sección

Artigos