O corpo trans como corpo-imagem-andarilho: resistência, contestação e desestabilização nos / dos cotidianos escolares

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v0i0.11352

Palabras clave:

Corpos trans, Resistência, Cotidiano Escolar

Resumen

O texto tem como proposta apresentar e discutir algumas cenas e narrativas de nossas pesquisas realizadas em espaços-tempos educativos (educação básica e ensino superior) que nos ajudarão a pensar o corpo como imagem que se dá ao consumo, corpo-tela que informa possibilidades e limites, que expande e atrofia a existência em constantes processos de negociação. Trataremos do corpo trans nos cotidianos escolares e dos efeitos que ele produz como imagem-provocação a denunciar a arbitrariedade de qualquer outro corpo-imagem que se pretenda natural. Os corpos trans ocupam os cotidianos escolares, produzindo lutas-resistências tornando possível denunciar o mecanismo de produção desses corpos provocando suspeitas e fissuras nas normas, assim como nas políticas-práticas curriculares.

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Biografía del autor/a

Leonardo Nolasco-Silva, UERJ/professor adjunto

Professor adjunto da Faculdade de Educação da UERJ.

Ana Letícia Vieira, Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu/RJ

Doutoranda em Educação (UERJ), Professora dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu/RJ. Mediadora Pedagógica à distância do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Fundação CECIERJ – Consórcio CEDERJ).

Citas

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Publicado

2020-07-01

Cómo citar

Nolasco-Silva, L., & Vieira, A. L. (2020). O corpo trans como corpo-imagem-andarilho: resistência, contestação e desestabilização nos / dos cotidianos escolares. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 37(2), 172–189. https://doi.org/10.14295/remea.v0i0.11352

Número

Sección

Dossiê IMAGENS: RESISTÊNCIAS E CRIAÇÕES COTIDIANAS (FIM)