PROPAGANDAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ANÁLISE CRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v20i0.3858Palabras clave:
Educação Ambiental Informal, Currículo, Formação de Professores e Ensino-AprendizagemResumen
O presente artigo visa refletir sobre duas propagandas que trazem uma proposta de Educação Ambiental Informal, as quais podem ser “introduzidas” no currículo escolar, como uma ferramenta pedagógica, nos processos de ensinar-aprender vivenciados na escola, assim como utilizadas para a formação de professores. A primeira, veiculada em uma revista semanal de circulação nacional, que denominaremos de Revista Atualidades, propaganda de uma empresa fabricante de lápis e outra, imagem/foto publicada em um relatório anual de demonstração contábil do ano de 2003/2004, de uma empresa termoelétrica. Pretendo então, expor elementos que permitam refletir sobre a “força” e/ou repercussão que os meios de comunicação em massa, nesse caso revistas, exercem sobre a sociedade. Caracterizando as propostas citadas acima, almejo explicar o sentido que as respectivas imagens “despertaram” em mim, questionando aspectos como, a crise civilizatória: estes projetos/propostas priorizam a transformação ou adequação da realidade? Tendo como prioritário que não somos exteriores ao meio ambiente, a natureza, e sim somos pertencentes a este, temos que ser responsáveis por todos os aspectos que circundam a Educação Ambiental. O principal objetivo deste artigo é proporcionar o debate e acima de tudo a reflexão dessas propagandas. Utilizando-me de uma metodologia de análise crítica sobre imagens e textos, nos permitindo a construção e reconstrução das informações e ideologias nelas contidas, tendo consciência das influências que estas provocam em nós.Descargas
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