Dos documentos e aparatos institucionais às mudanças culturais: qual institucionalização das políticas públicas de educação ambiental se quer?

Autores

  • Semiramis Albuquerque Biasoli ESALQ/Usp
  • Thais da Silva Brianezi Oca/Esalq/Brasil
  • Marcos marcos Sorrentino Oca/Esp

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v32i1.5076

Palavras-chave:

políticas públicas

Resumo

Parte-se da experiência dos Coletivos Educadores para Territórios Sustentáveis, estratégia metodológica do Programa Nacional de Formação de Educadoras(es) Ambientais (ProFEA, 2006), para investigar os desafios e estratégias de institucionalização das políticas públicas de educação ambiental. Trabalha-se aqui com as três dimensões das políticas públicas indicadas por Frey (2000) - polity, policy e politcs – e com a proposição de uma quarta dimensão, a política do cotidiano (BIASOLI, 2015), tentando entender como elas se relacionam com os pilares do instituído e do instituinte e com os processos de regulação e emancipação (SANTOS, 2002, 2008). Os resultados apontam que apostar na institucionalização a partir de processos descentralizados e participativos é algo que enfrenta barreiras históricas do campo do instituído (como a falta de continuidade das políticas e de apoio institucional à participação), mas que apresenta resultados concretos e duradouros de enraizamento. Palavras-chave – educação ambiental – políticas públicas – institucionalização – Coletivos Educadores Ambientais.

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Biografia do Autor

Semiramis Albuquerque Biasoli, ESALQ/Usp

Doutoranda em Políticas Públicas de Educação Ambiental pelo PPGI Ecologia Aplicada pela ESALQ-USP (início 2010); graduada em Ciências jurídicas pela PUCCAMP (1993), pós-graduada em Gestão Ambiental pela UNICAMP (2003). Membro da REPEA Rede Paulista de Educação Ambiental e do FunBEA Fundo Brasileiro de Educação Ambiental. É Pesquisadora junto a OCA - laboratório de Educação e Política Ambiental, do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP, em Piracicaba-SP. Trabalhou junto ao Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (2004/2008) exercendo a função de enraizadora para o estado de São Paulo. Desenvolve projeto de pesquisa com ênfase em Políticas Públicas, em especial com processos participativos e políticas de formação de educadora/es ambientais.

Thais da Silva Brianezi, Oca/Esalq/Brasil

possui graduação em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (2001), mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e doutorado em Ciência Ambiental também pela USP (2013). É membro fundadora da International Environmental Communication Association (IECA) e da Escola de Ativismo. Participa da Oca - Laboratório de Educação e Política Ambiental (Esalq-USP) e da equipe de editores adjuntos da revista Ambiente&Sociedade (publicada pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ambiente e Sociedade - ANPPAS). Tem experiência na área de Comunicação e Sociedade, Jornalismo e Educomunicação, com ênfase na problemática socioambiental, atuando principalmente como pesquisadora, professora, analista de projetos e repórter multimídia. Atualmente, faz parte da equipe de consultores do Núcleo de Educomunicação da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, atuando com formação de professores e acompanhamento de projetos. E também faz parte da equipe de consultores da ONG Repórter Brasil, coordenando o desenvolvimento de uma plataforma digital para monitorar o II Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (II PNETE).

Marcos marcos Sorrentino, Oca/Esp

Possui graduação em Biologia (1981) e Pedagogia (1984) e mestrado em Educação (1988) pela Universidade Federal de São Carlos. Doutorado em Educação (1995) e pós doutorados no Departamento de Psicologia Social da Universidade de São Paulo e no Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília, onde também foi pesquisador colaborador. Foi Diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente de abril de 2003 a junho de 2008. De outubro de 2012 a março de 2014 foi assessor especial do Ministro da Educação, para a construção da política ambiental do MEC. Tem experiência na área de Educação, com ênfase nos seguintes temas: educação ambiental, políticas públicas e planejamento de futuro na direção de sociedades sustentáveis. Participa, desde os anos anos 70, de entidades ambientalistas, de cidadania e de educação ambiental. De 1985 a 1988 foi docente no Departamento de Educação na UNESP, campus de Assis. Desde 1988, no Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP, atualmente como professor livre-docente, coordena o Laboratório de Educação e Política Ambiental (Oca) .

Referências

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Publicado

2015-08-04

Como Citar

Biasoli, S. A., Brianezi, T. da S., & Sorrentino, M. marcos. (2015). Dos documentos e aparatos institucionais às mudanças culturais: qual institucionalização das políticas públicas de educação ambiental se quer?. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 32(1), 309–328. https://doi.org/10.14295/remea.v32i1.5076

Edição

Seção

Artigos