NATUREZA SOCIAL E APRECIAÇÃO MUSICAL: CONSIDERAÇÕES

Autores

  • Thaís Oliveira Nabaes Universidade Federal do Rio Grande - FURG, Rio Grande, Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v21i0.3045

Palavras-chave:

Abordagem Sócio-Histórica, Manifestações Musicais, Indústria Cultural.

Resumo

O debate sobre apreciação musical na sociedade hodierna nos exige reflexões mais complexas, que extrapolam preferências ocasionais, ou o chamado “gosto”. Ao considerar o diálogo musical um signo – e uma das diversas formas de exteriorização da subjetividade humana –, o aporte teórico de Vygotsky e seus colaboradores nos auxiliam na compreensão dos processos de constituição da natureza social do sujeito. Vygotsky aponta para a existência de um sujeito interativo e semiótico, com a ação recíproca entre sujeito/ objetos/ outros sujeitos ocorrendo através do uso de instrumentos simbólicos – os signos. Os pressupostos da abordagem sócio-histórica lançam luz às relações entre o visível e o invisível: o universo intrapsicológico do sujeito se constrói a partir de mediações. Também relacionado a esta temática, o filósofo alemão Theodor Adorno já fazia, no século passado, questionamentos a respeito dos impactos do modo de produção capitalista nos padrões do sentir. Daí adveio o conceito de Indústria Cultural, numa clara associação entre os bens culturais e a produção em massa de bens de consumo. Este texto propõe reflexões a respeito da Música como signo e manifestação cultural, em especial no espaço escolar, onde mediações qualificadas devem contribuir para a formação e aprimoramento das funções psicológicas superiores.

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Biografia do Autor

Thaís Oliveira Nabaes, Universidade Federal do Rio Grande - FURG, Rio Grande, Rio Grande do Sul.

Aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental / Mestrado, da Fundação Universidade Federal do Rio Grande

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Publicado

2012-11-08

Como Citar

Nabaes, T. O. (2012). NATUREZA SOCIAL E APRECIAÇÃO MUSICAL: CONSIDERAÇÕES. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 21. https://doi.org/10.14295/remea.v21i0.3045