Práticas lúdicas de educação ambiental e justiça climática no Nordeste para a primeira infância
DOI:
https://doi.org/10.63595/remea.v42i2.19405Palavras-chave:
Justiça climática; infância; horta pedagógica.Resumo
Este artigo apresenta uma intervenção lúdico-pedagógica voltada à Educação Ambiental e à Justiça climática, realizada com crianças de uma escola municipal de Salvador (BA). A partir de uma abordagem qualitativa, fundamentada na Educação Ambiental crítica, na ecocidadania e no protagonismo infantil, o projeto promoveu vivências mediadas através de uma horta pedagógica. As ações contemplaram rodas de conversa, narrativas literárias e práticas de cuidado com a Natureza, visando à (re)construção da identidade ambiental das crianças, com vistas a uma formação ecocidadã. Resultados iniciais indicaram efeitos positivos no surgimento de atitudes de pertencimento, empatia e cuidado, reforçando que a infância é o solo fértil para semear ideais socioambientais e imaginar outros mundos possíveis. Conclui-se que práticas lúdico-sensíveis no âmbito da Educação Ambiental nos primeiros anos escolares têm alto potencial formativo.
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