A relação sociedade e natureza e a importância da Educação Ambiental para o Semiárido brasileiro:

uma proposta para o ensino superior de Geografia

Autores

  • Maria Losângela Martins de Sousa Martins de Sousa Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
  • Vládia Pinto Vidal de Oliveira Universidade Federal do Ceará - UFC
  • Anny Catarina Nobre de Souza Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
  • Sérgio Domiciano Gomes de Souza Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v39i2.13807

Palavras-chave:

Sociedade. Natureza. Educação Ambiental. Complexidade. Semiárido.

Resumo

A relação sociedade e natureza ganhou atenção com a crise ambiental no mundo, sobretudo no que diz respeito às alternativas de enfrentamento e harmonização dessa relação. Assim, o presente artigo objetiva discutir como o paradigma da complexidade pode contribuir para uma Educação Ambiental, na formação de sujeitos, atenta à relação harmônica com o semiárido brasileiro. Para tanto, foi feito um levantamento teórico sobre os seguintes temas: paradigma da complexidade, Morin (2007; 2010); Educação Ambiental, Sauvé (2005); Semiárido brasileiro, Ab’Sáber (2003); documentos normativos e curriculares, BRASIL (2018, 2012); e uma proposta de sequência didática orientada para o paradigma da complexidade na Educação Ambiental contextualizada ao semiárido. Neste contexto, coloca-se a Educação Ambiental como um meio capaz de formar sujeitos no enfrentamento da problemática, mormente orientada pelo paradigma da complexidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Losângela Martins de Sousa Martins de Sousa, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Professora do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Dinâmicas Territoriais do Semiárido (PLANDITES) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Email: mariasousa@uern.br

Vládia Pinto Vidal de Oliveira, Universidade Federal do Ceará - UFC

Professora titular do Departamento de Geografia e Profa. Permanente da Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Geografia e do Programa em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e pesquisadora do CNPq na área de Geografia Física. Email: vladia.ufc@gmail.com

Anny Catarina Nobre de Souza, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Licenciada em Geografia e Mestranda em Planejamento e Dinâmicas Territoriais do Semiárido (PLANDITES) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Email: anny-catarina13@hotmail.com

Sérgio Domiciano Gomes de Souza, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Licenciado em Geografia e Mestrando em Planejamento e Dinâmicas Territoriais do Semiárido (PLANDITES) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Email: sergio_gsousa@hotmail.com

Referências

AB’SÁBER, A. N. Caatingas: o domínio dos sertões secos. In: Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades regionalistas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003, p. 83-101.

ANDRADE, M. C. Sertão ou sertões: uma homenagem a Euclides da Cunha. In: SILVA, J. B.; DANTAS, E. W. C.; ZANELLA, M. E.; MEIRELES, A. J. A. (Org.). Litoral e Sertão: natureza e sociedade no nordeste brasileiro. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2006, p. 13-22.

ARAÚJO, G. H. S.; ALMEIDA, J. R.; GUERRA, A. J. T. Gestão Ambiental de Áreas Degradadas. 6ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

BERNARDES, J. A.; FERREIRA, F. P. M. Sociedade e Natureza. In: CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. (Org.). A Questão Ambiental: Diferentes abordagens. 5ª Ed. Bertrand Brasil: Rio de Janeiro, 2009.

BERTRAND, G. O. Paisagem e Geografia Física Global: Esboço metodológico. Cad. Ciências da Terra, São Paulo: Ed. Cairu, 1972.

COLOMBO, A. A.; Berbel, N. A. N. A Metodologia da Problematização com o Arco de Maguerez e sua relação com os saberes de professores. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 28, n. 2, p. 121-146, jul./dez. 2007.

BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Brasília, 1999. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm&gt. Acesso em: 10 mai. de 2021.

BRASIL. Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rcp002_12.pdf. Acesso em: 11 jun. de 2021.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 2015.

BRASIL. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília – DF: 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 05 jul. 2021.

BRASIL. Resolução CNE/CP n.2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação), 2019b.Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=135951-rcp002-19&category_slug=dezembro-2019-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 05 jul. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca. PAN-BRASIL. Brasília: Edições MMA, 2004.

CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Degradação Ambiental. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (Org.). Geomorfologia e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003, p. 337 – 377.

CUNHA, L. H; COELHO, M. C. N. Política e Gestão Ambiental. In: CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. (Org.). A Questão Ambiental: Diferentes abordagens. 5ª Ed. Bertrand Brasil: Rio de Janeiro, 2009.

DIAS, R. Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006.

LACERDA, F. K. D. Transdisciplinaridade: a educação ambiental em foco. In: NEFFA, E.; RITTO, A. C. A. (Org.). Percepção Transdisciplinar: uma construção coletiva. Rio de Janeiro: Eduerj, 2010, p. 77- 94.

LEFF, E. (Org). A Complexidade Ambiental. Tradução de Eliete Wolff – São Paulo: Cortez, 2003.

MALVEZZI, R. Semiárido: uma visão holística. Brasília: Confea, 2007.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007.

MORIN, E. Por Uma Reforma do Pensamento. In: PENA-VEGA, A; NASCIMENTO, E.P. (Org.). O Pensar Complexo: Edgar Morin e a Crise da Modernidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2010, p. 21 – 34.

MOSS, B.; LOH, V. S. 35 estratégias para desenvolver a leitura com textos informativos. Porto Alegre: Penso, 2012.

NASCIMENTO, F. R. O fenômeno da desertificação. Goiânia: Ed. UGG, 2013.

OLIVEIRA, V. V. Problemática da Degradação dos Recursos Naturais dos Sertões Secos do Estado do Ceará- Brasil. In: SILVA, J. B.; DANTAS, E. W. C.; ZANELA, M. E; MEIRELES, A. J. Andrade. (Org.). Litoral e Sertão: Natureza e Sociedade no Nordeste Brasileiro. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2006, p. 209 - 232.

RODRIGUES, J. M. M.; SILVA, E. V. Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável: Problemática, Tendências e Desafios. 2ed. Fortaleza, UFC, 2010.

SANTOS, E. C. S. Transversalidade e Áreas Convencionais. Manaus: UEA Ed. Valer, 2008.

SAUVÉ, L. Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 317-322, maio/ago. 2005.

SOUSA, M. L. M. Susceptibilidade à Degradação/Desertificação na Sub-Bacia Hidrográfica do Riacho Feiticeiro (Ceará/Brasil) e na Microbacia da Ribeira Grande (Santiago/Cabo Verde). 2016. 215f. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, 2016.

SOUZA, M. J. N.; OLIVEIRA, V. P. V. Semiárido do Nordeste do Brasil e o Fenômeno da Seca. In: HUBP, J. L; INBAR, M. Desastres Naturales em América Latina. México, 2002, p. 207- 221.

SOUZA, M. J. N. Questões Metodológicas da Geografia Física. Universidade Estadual do Ceará, departamento de Geociências - Curso de Mestrado em Geografia, 2000.

SOUZA, S. D. G.; SOUZA, A. C. N.; SOUSA, M. L. M. Educação Ambiental contextualizada ao semiárido brasileiro no ensino de Geografia: entre o dito, o real e o que é possível fazer. In: SOUSA, R. C. S. et al. (Org.) Estratégias de educação ambiental formal e informal [recurso eletrônico]. São Luís: EDUFMA, 2021, p. 237-246. Tomo 6: il. (Coletânea I: Educação Ambiental e suas aplicabilidades). Disponível em: https://sigaa.ufma.br/sigaa/public/programa/documentos_stricto.jsf?lc=pt_BR&idPrograma=1539&idTipo=5. Acesso em: 21 nov. 2021.

SUDENE. Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. Mapa de delimitação do Semiárido, 2017. Disponível em: http://antigo.sudene.gov.br/images/arquivos/semiarido/arquivos/mapa-semiarido-1262municipios-Sudene.pdf. Acesso em: 10 mai. de 2021.

ZABALA, A. A função social do ensino e a concepção sobre os processos de aprendizagem: instrumentos de análise. In: A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 27-51.

Downloads

Publicado

2022-06-17

Como Citar

Martins de Sousa, M. L. M. de S., Vidal de Oliveira, V. P. ., Nobre de Souza, A. C. ., & Gomes de Souza, S. D. (2022). A relação sociedade e natureza e a importância da Educação Ambiental para o Semiárido brasileiro:: uma proposta para o ensino superior de Geografia. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 39(Especial), 197–217. https://doi.org/10.14295/remea.v39i2.13807

Edição

Seção

Dossiê Realidades da Educação Ambiental em Universidades Latino-Americanas (FIM)