O resistir e reexistir das populações tradicionais e extrativistas no Território Amazônico Amapaense
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v37i4.11376Palavras-chave:
Território, Amazônia, ResistênciaResumo
Este estudo tem como objetivo analisar o processo de descolonização do pensamento colonial empreendido em três territórios Amazônicos Amapaense. Para tanto, adotamos metodologias participativas, com os comunitários que integram as organizações sociais locais, com um total de 240 participantes. Os resultados demonstram que a concepção de pertencimento pelos ribeirinhos amazônicos, é para além do uso dos recursos naturais, mas, sobretudo das relações que são estabelecidas com o meio ambiente, e a certeza de que seus direitos sociais fazem parte da luta contra-hegemônica. Logo, precisamos ter um olhar atencioso para novas/velhas práticas, e um olhar de esperança para superar os desafios do reexistir, entendendo que a construção coletiva fortalece a luta por direitos das comunidades tradicionais amazônicas pelo uso sustentável de seus territórios.
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